16 de jul 2025
Senadores dos EUA garantem financiamento para HIV/Aids em meio a cortes de gastos
Republicanos no Senado dos EUA mantêm financiamento do programa Pepfar, retirando corte de $400 milhões em meio a propostas de redução de $9 bilhões. A emenda, que ainda precisa ser aprovada pela Câmara, reflete a preocupação bipartidária com o impacto nos esforços contra o HIV/Aids.

Demonstradores em Washington empilharam caixões vazios na rua em protesto contra cortes no financiamento de HIV/Aids nos EUA (Foto: Getty Images)
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Republicanos no Senado dos EUA decidiram manter o financiamento do programa Pepfar, crucial no combate ao HIV/Aids, retirando um corte de 400 milhões de dólares que estava em discussão. Essa decisão ocorre em meio a um esforço mais amplo para reduzir gastos do governo, que inclui cortes totais propostos de 9 bilhões de dólares.
A proposta de emenda foi apresentada em um pacote de rescisões, que permite aos legisladores cancelar recursos previamente aprovados pelo Congresso. Além do Pepfar, os cortes também afetam ajuda internacional e emissoras públicas. Se a emenda for aprovada, o projeto retornará à Câmara dos Representantes para nova votação antes do prazo de sexta-feira.
Vários senadores, de ambos os partidos, expressaram preocupação com os cortes no Pepfar, que foi criado durante a presidência de George W. Bush e é creditado por salvar milhões de vidas globalmente. O líder da maioria republicana no Senado, John Thune, destacou o interesse significativo em preservar o financiamento do programa. A senadora Susan Collins, do Maine, manifestou satisfação com a remoção dos cortes, embora não tenha confirmado se isso garantirá seu apoio ao projeto.
O diretor do Escritório de Gestão e Orçamento, Russell Vought, afirmou que a Casa Branca apoia a emenda do Senado, indicando que o presidente Donald Trump estaria disposto a sancioná-la. A administração Trump tem promovido cortes drásticos em programas de assistência, resultando em reduções significativas em clínicas de HIV/Aids na África do Sul e em outros países, o que gerou escassez de medicamentos e cuidados essenciais.
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