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16 de jul 2025

Uganda enfrenta crise para população queer com leis homofóbicas e falta de saúde

**Corte de fundos e hostilidade em Uganda agravam crise de HIV entre LGTBIQ. Gloria e Lamwaka enfrentam desafios na busca por saúde e segurança.**

Brenda Lamwaka, assistente legal comunitária, mostra alguns dos produtos sanitários que recolhe no hospital público em nome de outras pessoas 'queer'. (Foto: John Okot)

Brenda Lamwaka, assistente legal comunitária, mostra alguns dos produtos sanitários que recolhe no hospital público em nome de outras pessoas 'queer'. (Foto: John Okot)

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Uganda enfrenta uma crise de saúde pública com o aumento das infecções por HIV, especialmente entre a comunidade LGTBIQ. Gloria, uma mulher bissexual, relata dificuldades para acessar medicamentos essenciais após o fechamento de clínicas seguras em Gulu. A situação se agravou após a promulgação de uma lei severa contra a homossexualidade e o corte de fundos da USAID para programas de saúde.

Recentemente, Gloria, que trabalha como prostituta, foi informada sobre o fechamento de uma clínica onde costumava obter preservativos e medicamentos. "Preciso dos fármacos contra o HIV para me proteger", disse ela, preocupada com a falta de opções seguras. O clima hostil contra a comunidade LGTBIQ em Uganda tem dificultado o acesso à saúde, levando muitos a evitarem hospitais públicos por medo de discriminação.

Lamwaka, um ativista trans, continua a oferecer apoio à comunidade, ajudando pessoas a obter medicamentos e assistência jurídica. Ele destaca que, desde a suspensão dos programas da USAID, as infecções por HIV aumentaram em Gulu. "Muitas pessoas queer ainda têm medo de ir aos hospitais por causa do estigma", afirmou. Lamwaka, que também enfrentou discriminação, se dedica a criar um ambiente seguro para a comunidade.

A Organização Mundial da Saúde aponta que o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis são uma das principais causas de morte em Uganda, especialmente entre mulheres. Apesar de uma redução nas novas infecções nos últimos anos, a interrupção do financiamento internacional pode reverter esses avanços. A pesquisa indica que, se os cortes continuarem, o número de mortes relacionadas ao HIV pode aumentar drasticamente.

Enquanto isso, o governo de Uganda afirma que o fornecimento de medicamentos contra o HIV não foi afetado pelos cortes da USAID. Sheila Nduhukire, porta-voz da Reserva Médica Nacional, garante que o país já enfrentou desafios semelhantes e conseguiu se manter. Contudo, a realidade vivida por Gloria e Lamwaka revela um cenário de incerteza e necessidade urgente de apoio à saúde da comunidade LGTBIQ.

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