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15 de jul 2025

Reino Unido reconhece indenização histórica a vítima de exorcismo homofóbico

Matthew Drapper, um homem homossexual, recebeu indenização de uma paróquia na Inglaterra após ser submetido a um exorcismo em 2014. O caso, que marca a primeira compensação desse tipo no Reino Unido, ocorreu quando líderes da igreja alegaram que sua "impureza sexual" permitiu a entrada de demônios em seu corpo. Durante uma sessão de oração, Drapper foi alvo de uma tentativa de "cura gay", resultando em graves consequências psicológicas, como depressão profunda e pensamentos suicidas. Após ignorar sua queixa formal em 2019, Drapper buscou ajuda de uma organização beneficente, que confirmou a intenção de modificar sua identidade sexual. Embora o prazo para ação judicial já estivesse expirado, um acordo foi alcançado, resultando em uma indenização de cinco dígitos. A prática da "cura gay" é amplamente condenada globalmente, sendo considerada uma forma de tortura. Casos semelhantes, como o de Karol Eller no Brasil, que tirou a própria vida após passar por um processo de "cura gay", evidenciam os riscos associados a essas tentativas de conversão sexual. Drapper e outros sobreviventes planejam lançar um site para compartilhar suas experiências e oferecer apoio a quem passou por situações semelhantes. O governo britânico se comprometeu a proibir essas práticas prejudiciais. A inclusão de relatos como o de Drapper no debate público destaca os danos profundos causados por tentativas de conversão sexual.

Pessoa da comunidade LGBTQ+ participa de protesto em San Salvador (Foto: Jose Cabezas - 17.mai.25/Reuters)

Pessoa da comunidade LGBTQ+ participa de protesto em San Salvador (Foto: Jose Cabezas - 17.mai.25/Reuters)

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Um homem homossexual, Matthew Drapper, recebeu uma indenização de uma paróquia na Inglaterra após ser submetido a um exorcismo que visava "purificá-lo" de sua orientação sexual. O caso, ocorrido em 2014, marca a primeira compensação desse tipo no Reino Unido.

Drapper, de 37 anos, era voluntário em uma congregação anglicano-batista em Sheffield. Durante um evento religioso, líderes da igreja alegaram que sua "impureza sexual" permitiu a entrada de demônios em seu corpo. Ele foi submetido a uma sessão de oração, que buscava expulsar esses supostos demônios, caracterizada como uma tentativa de "cura gay". Após essa experiência, Drapper relatou ter enfrentado depressão profunda e pensamentos suicidas.

Em 2019, ele apresentou uma queixa formal à igreja, mas sua denúncia foi ignorada. Diante disso, Drapper procurou uma organização beneficente, que conduziu uma investigação e confirmou que as orações tinham a intenção de modificar sua identidade sexual. Embora o processo judicial já estivesse prescrito, um acordo foi alcançado, resultando em uma indenização de cinco dígitos.

Contexto Global

A prática da "cura gay" é amplamente condenada e considerada uma forma de tortura, com relatos de danos psicológicos severos. Em outras partes do mundo, casos semelhantes têm gerado comoção. No Brasil, a influenciadora Karol Eller tirou a própria vida após passar por um processo de "cura gay" em 2023, evidenciando os riscos associados a essas práticas.

Drapper e outros sobreviventes planejam lançar um site para compartilhar suas histórias e oferecer apoio a quem passou por experiências semelhantes. A inclusão de relatos como o de Drapper no debate público ressalta os danos profundos causados por tentativas de conversão sexual, que o governo britânico se comprometeu a proibir.

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