16 de jul 2025
Avaliação de Lula melhora com 28% de aprovação e 40% de desaprovação, diz pesquisa
Avaliação de Lula mostra leve recuperação: aprovação sobe para 28% e desaprovação cai para 40%, impulsionada por postura em tarifas dos EUA.

O presidente Lula (PT) durante reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Evaristo Sá - 14.jul.25/AFP)
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Na primeira pesquisa Genial/Quaest após a crise do tarifaço, a avaliação negativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para 40%, enquanto a aprovação subiu para 28%. O levantamento foi realizado entre 10 e 14 de julho e mostra uma leve recuperação em relação à pesquisa anterior, onde a desaprovação era de 43% e a aprovação de 26%.
A pesquisa revela que 53% dos entrevistados desaprovam o governo Lula, uma queda em relação aos 57% registrados em maio. A avaliação regular do governo permanece em 28%, enquanto 4% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Contexto da Recuperação
A melhora na popularidade de Lula está relacionada à sua postura em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos. 53% dos entrevistados acreditam que o presidente agiu corretamente ao anunciar reciprocidade às tarifas, enquanto 39% discordam. O governo Lula atribui a responsabilidade pelo tarifaço ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria influenciado a decisão de Donald Trump.
A pesquisa também indica que a percepção sobre a economia do país está mudando. 21% dos brasileiros acreditam que a economia melhorou nos últimos 12 meses, um aumento em relação aos 18% da pesquisa anterior. Por outro lado, 46% afirmam que a economia piorou, uma leve queda em comparação aos 48% de maio.
Desafios Persistentes
Apesar da leve recuperação, Lula ainda enfrenta desafios significativos. A desaprovação é maior entre homens (58%), evangélicos (69%) e pessoas com ensino médio completo (62%). Além disso, 56% dos entrevistados afirmam não ter conhecimento sobre a agenda de justiça tributária do governo, o que indica uma desconexão entre a administração e a população.
O levantamento foi realizado com 2.004 entrevistas em 120 municípios e é financiado pela corretora de investimentos Genial. A expectativa no Palácio do Planalto é que essa melhora na imagem do governo possa ser mantida, especialmente com a abertura do prazo para ressarcimento das vítimas de fraudes no INSS.




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