16 de jul 2025
Lula recupera apoio da classe média e eleitorado do Sudeste em nova pesquisa
A aprovação do governo Lula apresenta leve alta, com destaque entre classe média e mulheres, mas desaprovação entre evangélicos continua elevada.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/09-07-2025)
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta sinais de recuperação em sua popularidade, conforme a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 16. A aprovação subiu de 40% para 43%, enquanto a desaprovação caiu de 57% para 53%. Essa diferença de 10 pontos é a menor desde janeiro, indicando uma possível inversão na tendência de avaliação do governo.
Os dados mostram que a recuperação é mais significativa entre a classe média e as mulheres. A desaprovação entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, caiu de 51% para 49%, enquanto a aprovação se manteve em 46%. Entre aqueles que ganham de dois a cinco salários, a desaprovação recuou de 58% para 52%, e a aprovação aumentou de 39% para 43%. A margem de erro é de dois a quatro pontos percentuais.
Análise Demográfica
A pesquisa revela que a avaliação do governo também varia conforme a escolaridade. Entre os entrevistados com ensino superior, a desaprovação caiu de 64% para 53%, enquanto a aprovação subiu de 33% para 45%. Entre as mulheres, a desaprovação diminuiu de 54% para 49%, e a aprovação aumentou para 46%. Já entre os homens, a desaprovação se manteve em 58%, com 39% aprovando a gestão.
No contexto regional, o governo Lula enfrenta desafios no Nordeste, onde a aprovação se manteve em 53%, enquanto no Sudeste, a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 32 para 16 pontos. Apesar dos esforços, a desaprovação entre evangélicos aumentou para 69%, enquanto entre católicos, a aprovação subiu para 51%.
Considerações Finais
O diretor da Quaest, Felipe Nunes, destacou que os números indicam uma leve recuperação do governo fora de sua base de apoio. A pesquisa também abordou a percepção dos brasileiros sobre a política externa, com 72% considerando errada a imposição de tarifas pelos EUA.


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