15 de jul 2025
Aprovação de Lula cresce e 60% apoiam sua política externa, revela pesquisa
A aprovação das políticas internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atinge 60,2%, com aumento na confiança da população em sua diplomacia.

Brasileiros enxergam postura internacional do presidente de forma positiva (Foto: EVARISTO SA / Colaborador/Getty Images)
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A aprovação das políticas internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou 60,2%, segundo pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, 15. O levantamento, realizado entre 11 e 13 de julho, mostra que a postura de Lula frente às ameaças de tarifas de 50% do presidente americano, Donald Trump, contribuiu para essa melhora na imagem do governo.
Além disso, 61,1% dos entrevistados consideram Lula mais eficiente que o ex-presidente Jair Bolsonaro em questões diplomáticas. Em novembro de 2023, apenas 51% dos brasileiros compartilhavam dessa opinião. O fortalecimento da diplomacia brasileira é visto positivamente, especialmente pela resistência do governo Lula às tarifas de Trump e pelo estreitamento de laços com os países do Brics.
A pesquisa também revelou que 44,8% dos brasileiros consideraram a resposta do presidente adequada às ameaças de Trump, enquanto 27,5% a acharam agressiva e 25,2% a consideraram fraca. No cenário interno, a aprovação do governo Lula subiu para 49,7%, um aumento em relação aos 47,3% registrados em junho. A desaprovação caiu de 51,8% para 50,3%, refletindo uma leve recuperação na popularidade do presidente.
Confiança nas Negociações
A confiança dos brasileiros na capacidade de Lula de negociar acordos favoráveis também aumentou. Embora 38,8% duvidem da habilidade do governo em reverter as tarifas, 47,9% acreditam que Lula poderá encontrar uma solução satisfatória. Essa mudança na percepção pode estar ligada ao contexto internacional e à forma como o governo tem lidado com as pressões externas.
Os dados da pesquisa indicam que, apesar de a avaliação negativa do governo ainda ser predominante, a oscilação nos índices sugere uma possível recuperação da popularidade do presidente. A pesquisa foi realizada com 2.841 pessoas e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.


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