05 de ago 2025
Gripe e outros vírus fazem máscaras voltarem a ser recomendadas no Brasil
Cidades brasileiras reintroduzem uso de máscaras em resposta ao aumento de síndromes respiratórias; vacinação contra a gripe é essencial.

Mulher usa máscara em São Paulo (Foto: Maria Isabel Oliveira)
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Protagonistas durante a pandemia, as máscaras de proteção voltam a ser recomendadas em várias cidades brasileiras devido ao aumento de casos de síndromes respiratórias. Em São Paulo e Paranavaí, as autoridades de saúde destacam a importância do uso do acessório e da vacinação contra a gripe.
Em São Paulo, o uso de máscaras é visível em trens e metrôs, enquanto em Paranavaí, a secretaria de saúde sugeriu seu uso em ambientes fechados desde junho. A recomendação se deve ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Especialistas em saúde alertam que o uso de máscaras é benéfico, especialmente em períodos de maior circulação de vírus respiratórios, como o da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR).
Julio Croda, pesquisador da Fiocruz, enfatiza que o uso de máscaras é uma herança positiva da pandemia, recomendando seu uso em locais fechados durante o inverno. O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, reforça que pessoas com sintomas respiratórios devem usar máscaras e evitar aglomerações. Para garantir a eficácia, Filipe Piastrelli, infectologista, recomenda o uso de máscaras descartáveis em vez de modelos de pano.
Importância da Vacinação
A vacinação contra a gripe continua sendo uma medida essencial. Tatiana Lang, epidemiologista, ressalta que a vacina é fundamental, especialmente para grupos prioritários, como idosos e crianças. Apesar da baixa adesão à vacina, várias cidades estão oferecendo doses para toda a população acima de seis meses.
Atualmente, apenas duas capitais, Campo Grande e Vitória, apresentam níveis de alerta para síndromes respiratórias. O boletim Infogripe da Fiocruz indica que a prevalência de influenza A é de 17,4%, enquanto o VSR representa 47,7% dos casos positivos. A proteção, especialmente por meio da vacinação, permanece crucial, especialmente para crianças e idosos, que são os mais vulneráveis a complicações.
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