17 de jul 2025
Internações por gripe e VSR apresentam queda significativa no Brasil, aponta Fiocruz
Boletim da Fiocruz revela queda nos casos de SRAG, mas alerta para aumento entre idosos em Minas Gerais e Pará. Vacinação é crucial.

Criança internada (Foto: Freepik)
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O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (17), aponta uma tendência de queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em várias regiões do Brasil. O relatório abrange o período de 6 a 12 de julho e destaca que, apesar da diminuição geral, o vírus sincicial respiratório (VSR) continua predominante entre crianças pequenas.
Os dados revelam que o VSR é o principal vírus associado aos casos de SRAG em crianças, seguido pelo rinovírus e pela influenza A. Entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o rinovírus já supera a influenza A em internações. Embora alguns estados apresentem estabilização, a incidência do VSR permanece alta na maioria das unidades federativas, exceto em Piauí, Tocantins e no Distrito Federal, onde a situação melhorou.
Aumento em Idosos
A mortalidade por SRAG é mais elevada entre os idosos, especialmente devido à influenza A, que continua a ser a principal causa de hospitalizações e óbitos nessa faixa etária. O boletim também indica um aumento de casos de SRAG em idosos em Minas Gerais e Pará, embora ainda não se saiba qual vírus está por trás desse crescimento.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, ressalta a importância da vacinação contra a gripe para reduzir os casos graves. Apesar da tendência de queda em muitos estados, Roraima é uma exceção, com aumento de SRAG em crianças pequenas associado ao VSR.
Dados Relevantes
Neste ano, foram notificados 133.116 casos de SRAG, dos quais 70.428 (52,9%) testaram positivo para algum vírus respiratório. A distribuição dos vírus positivos é a seguinte: 26,8% influenza A, 45,9% VSR, 22,3% rinovírus e 7,3% Covid-19. Até o momento, foram registrados 7.660 óbitos por SRAG, sendo a maioria (54,7%) causada pela influenza A.
A vacinação contra a Covid-19 também é enfatizada, especialmente para grupos vulneráveis como idosos e imunocomprometidos, que devem receber doses de reforço a cada seis meses.
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