Nova variante da Covid-19, XFG, é identificada no Rio com 46 casos leves confirmados

Uma nova variante da Covid-19, chamada XFG, foi identificada no Rio de Janeiro, com 46 casos registrados, representando 62% das amostras analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os casos foram diagnosticados entre 1º e 8 de julho e todos os pacientes estavam vacinados, apresentando apenas sintomas leves, sem necessidade de internação ou óbitos.

O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, destacou a importância da alta cobertura vacinal, que chega a 98% da população com a primeira e segunda doses. Ele afirmou que os sintomas da variante XFG são semelhantes aos das demais variantes, com duração de 5 a 7 dias e baixa gravidade. Soranz também observou que a variante já representa a maioria dos casos positivos na cidade, indicando transmissão local.

Vacinação e Monitoramento

A cidade continua com seu calendário de vacinação, que agora inclui pessoas a partir de 60 anos. O próximo grupo a ser vacinado será composto por indivíduos com comorbidades, previsto para agosto. Atualmente, os postos de saúde oferecem a vacina atualizada para a variante JN.1. Soranz enfatizou que a vacina é crucial para evitar casos graves e internações.

Até o momento, foram confirmados 5.823 casos de Covid-19 em 2023, com 147 considerados graves e 22 óbitos. A maioria dos falecimentos ocorreu em pessoas com imunossupressão ou que não se vacinaram. O secretário alertou sobre o aumento de doenças respiratórias durante o inverno, que começou em 20 de junho, e a necessidade de intensificar a vacinação.

Preocupações com Doenças Respiratórias

Os dados epidemiológicos mostram que, nas últimas semanas, houve 15.586 casos notificados de síndrome gripal. Soranz ressaltou que a vacinação é essencial para prevenir complicações, já que a influenza é uma das principais causas de morte no Brasil. Ele pediu que a população busque os postos de vacinação, que já receberam mais de 45 mil doses de vacina.

A situação atual no Rio de Janeiro, com a predominância da variante XFG e a alta cobertura vacinal, oferece um panorama relativamente confortável, mas a vigilância e a vacinação continuam sendo fundamentais para controlar a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.