Vacinas promovem saúde e aumentam a longevidade da população brasileira

Um recente consenso da Sociedade Europeia de Cardiologia destaca que as vacinas não apenas previnem infecções, mas também oferecem proteção direta ao coração. Publicado na European Heart Journal, o documento sugere que a vacinação pode reduzir o risco de infartos e AVCs, atuando como um importante fator de prevenção cardiovascular.

Estudos analisados mostram que infecções respiratórias, como gripe, pneumonia e Covid-19, estão associadas a um aumento significativo no risco de complicações cardíacas. Quando o organismo enfrenta uma infecção grave, uma inflamação intensa pode tornar as placas de arteriosclerose nas artérias mais instáveis, aumentando a probabilidade de rupturas e formação de coágulos.

A febre e o estresse metabólico durante infecções também podem sobrecarregar o coração, especialmente em idosos ou em pessoas com doenças cardíacas preexistentes. Por isso, a manutenção da vacinação é especialmente recomendada para esses grupos, que incluem indivíduos com hipertensão, diabetes e histórico de doenças cardiovasculares.

Importância da Vacinação

A Sociedade Europeia de Cardiologia enfatiza que a vacinação deve ser uma prioridade, especialmente para idosos e pessoas com fatores de risco. Vacinas como as da gripe, Covid-19 e anti-pneumocócica são consideradas essenciais. Além disso, há recomendações para vacinar pacientes em hospitais após eventos agudos, como infartos.

Em um cenário de desinformação, é crucial ressaltar que vacinar-se é um ato de cuidado pessoal e coletivo. Além de proteger contra infecções, as vacinas também contribuem para a saúde das artérias e do coração, melhorando a qualidade de vida e a longevidade. O risco de miocardite associado à infecção por Covid-19 é significativamente maior do que o risco relacionado à vacinação, que permanece baixo.