05 de ago 2025
Hesitação vacinal compromete a saúde pública e aumenta riscos de doenças
### Enfrentando a Hesitação Vacinal A **hesitação vacinal** é um fenômeno crescente que preocupa especialistas em saúde pública. Durante o recente **Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro**, realizado na semana passada, profissionais discutiram a necessidade de uma abordagem **multissetorial** e centrada nas pessoas para lidar com essa questão. O evento enfatizou a importância do **diálogo** e da **confiança** na promoção da vacinação. A hesitação não se limita à **desinformação**. Fatores como contexto social, experiências pessoais e valores culturais desempenham papéis significativos nas decisões sobre vacinas. A percepção de risco é crucial: quem se sente vulnerável tende a se vacinar, enquanto aqueles que não se veem em risco podem ignorar a imunização. Essa dinâmica explica a baixa adesão fora de surtos e a superlotação de postos durante emergências. A **informação** sozinha não é suficiente para convencer. A confiança nas vacinas deve ser construída, não imposta. O Brasil, que já foi referência em programas de vacinação, enfrenta uma crise de confiança, exacerbada por discursos antivacina e desinformação. Durante a pandemia de Covid 19, a proliferação de publicações científicas sem revisão por pares aumentou a desconfiança em relação aos imunizantes. ### A Importância do Diálogo Os especialistas ressaltam que é fundamental **ouvir** a população hesitante, em vez de julgá la. Muitas pessoas são vítimas de um sistema que falhou em fornecer informações acessíveis e acolhimento. O diálogo respeitoso, baseado em empatia, é essencial para reconstruir a confiança e promover decisões informadas, especialmente entre os mais vulneráveis. O Congresso destacou que enfrentar a hesitação vacinal exige uma abordagem **sistêmica**. Não se trata apenas de informar, mas de adaptar as estratégias de comunicação e reformar os sistemas de saúde. A confiança deve ser vista como um reflexo de sistemas que funcionam de maneira **coerente** e **transparente**. Somente assim a vacinação poderá ser reconhecida novamente como um ato coletivo de proteção e solidariedade. **Linha fina:** Diálogo e confiança são essenciais para combater a hesitação vacinal, destacam especialistas em congresso no Rio de Janeiro.

Vacina da gripe (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo)
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Enfrentando a Hesitação Vacinal
A hesitação vacinal é um fenômeno crescente que preocupa especialistas em saúde pública. Durante o recente Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, realizado na semana passada, profissionais discutiram a necessidade de uma abordagem multissetorial e centrada nas pessoas para lidar com essa questão. O evento enfatizou a importância do diálogo e da confiança na promoção da vacinação.
A hesitação não se limita à desinformação. Fatores como contexto social, experiências pessoais e valores culturais desempenham papéis significativos nas decisões sobre vacinas. A percepção de risco é crucial: quem se sente vulnerável tende a se vacinar, enquanto aqueles que não se veem em risco podem ignorar a imunização. Essa dinâmica explica a baixa adesão fora de surtos e a superlotação de postos durante emergências.
A informação sozinha não é suficiente para convencer. A confiança nas vacinas deve ser construída, não imposta. O Brasil, que já foi referência em programas de vacinação, enfrenta uma crise de confiança, exacerbada por discursos antivacina e desinformação. Durante a pandemia de Covid-19, a proliferação de publicações científicas sem revisão por pares aumentou a desconfiança em relação aos imunizantes.
A Importância do Diálogo
Os especialistas ressaltam que é fundamental ouvir a população hesitante, em vez de julgá-la. Muitas pessoas são vítimas de um sistema que falhou em fornecer informações acessíveis e acolhimento. O diálogo respeitoso, baseado em empatia, é essencial para reconstruir a confiança e promover decisões informadas, especialmente entre os mais vulneráveis.
O Congresso destacou que enfrentar a hesitação vacinal exige uma abordagem sistêmica. Não se trata apenas de informar, mas de adaptar as estratégias de comunicação e reformar os sistemas de saúde. A confiança deve ser vista como um reflexo de sistemas que funcionam de maneira coerente e transparente. Somente assim a vacinação poderá ser reconhecida novamente como um ato coletivo de proteção e solidariedade.
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