https://staging.portaltela.com

Breaking News

17 de jul 2025

Reforma do IR deve deixar multinacionais de fora das novas regras fiscais

Governo propõe reforma do Imposto de Renda, mas mudanças de Arthur Lira podem desestimular investimentos e gerar controvérsias tributárias.

A página da Receita sobre o Imposto de Renda (Foto: Alexandre Cassiano)

A página da Receita sobre o Imposto de Renda (Foto: Alexandre Cassiano)

Ouvir a notícia

Reforma do IR deve deixar multinacionais de fora das novas regras fiscais - Reforma do IR deve deixar multinacionais de fora das novas regras fiscais

0:000:00

O governo brasileiro apresentou um Projeto de Lei para reformular a tributação do Imposto de Renda, com o objetivo de corrigir distorções que afetam os contribuintes de baixa renda e favorecem grandes empresas. O relator Arthur Lira (PP-AL) sugeriu alterações, como o aumento da faixa de isenção e a manutenção de regras que podem desestimular investimentos estrangeiros.

A proposta original do governo busca isentar rendimentos de até R$ 5 mil mensais e reduzir alíquotas para quem ganha até R$ 7 mil. Por outro lado, uma alíquota efetiva mínima de 10% sobre dividendos foi proposta para rendas superiores a R$ 50 mil mensais. Essa mudança visa enfrentar a injustiça tributária, onde quem ganha menos paga proporcionalmente mais.

No entanto, o relatório de Lira trouxe controvérsias. Ele elevou a faixa de isenção para R$ 7.350, mas manteve regras de taxação que podem afastar investidores. Atualmente, dividendos de empresas em regimes especiais têm uma alíquota efetiva média de 3,3%, enquanto assalariados podem pagar até 27,5%. O PL estabelece uma alíquota mínima de 10% para rendas altas, mas a proposta inicial de restituição do imposto retido foi eliminada.

A versão aprovada pela Comissão Especial restaurou o teto para a alíquota efetiva, evitando uma carga tributária excessiva de até 40,6% para sócios. Contudo, a taxação sobre multinacionais permanece problemática. Empresas estrangeiras que recebem dividendos no Brasil enfrentam uma retenção de 10%, sem possibilidade de restituição, o que pode tornar o país menos atrativo para investimentos.

O governo também busca aplicar uma taxação adicional sobre operações financeiras, mas a exclusão das multinacionais dessa cobrança é debatida. Especialistas alertam que essa abordagem pode resultar em repasses de custos ao consumidor, aumentando a inflação, ou até mesmo na desistência de investimentos no Brasil. Romero Tavares, da PwC, afirma que essa medida pode prejudicar todos os brasileiros.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela