15 de jul 2025
Aluguel cresce quase o dobro da inflação no primeiro semestre nas capitais brasileiras
Aluguel residencial no Brasil desacelera em junho, mas acumula alta de 5,66% no semestre. Campo Grande, Belém e Aracaju se destacam.

Aluguel residencial registra aumento de 0,51% em junho, mas acumula alta de 5,66% no semestre (Foto: Leandro Fonseca/Exame)
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O aluguel residencial no Brasil teve um aumento de 0,51% em junho de 2025, indicando uma desaceleração em relação aos meses anteriores, que registraram altas de 1,15% em abril e 0,59% em maio. Apesar dessa desaceleração, o crescimento acumulado no primeiro semestre foi de 5,66%, superando a inflação de 2,99% no mesmo período.
Variações Regionais
As capitais que se destacaram com as maiores variações foram Campo Grande (12,6%), Belém (8,9%) e Aracaju (8,7%). Entre as 22 capitais monitoradas, 21 apresentaram aumento nos preços de locação, com Brasília sendo a única a registrar queda, de 2,08%. São Paulo teve uma alta de 5,85% e Rio de Janeiro de 7,51% no acumulado do semestre.
Rentabilidade do Aluguel
Nos últimos 12 meses, o aluguel residencial acumulou uma alta de 11,02%, novamente acima da inflação medida pelo IPCA, que foi de 5,35%. O preço médio de locação em junho foi de R$ 49,23 por metro quadrado, com variações significativas entre os tipos de imóvel. As unidades de um dormitório apresentaram o preço médio mais alto, de R$ 66,48, enquanto as de três dormitórios registraram os menores preços, de R$ 41,98.
Comparativo de Preços
São Paulo continua sendo a capital mais cara, com preço médio de R$ 61,32 por metro quadrado, seguida por Belém (R$ 58,99) e Recife (R$ 58,78). A rentabilidade média anual do aluguel foi de 5,93%, ligeiramente abaixo das aplicações financeiras de referência. Imóveis de um dormitório destacaram-se com a maior rentabilidade, atingindo 6,72% ao ano, enquanto imóveis com quatro ou mais dormitórios apresentaram a menor taxa de retorno, de 4,89%. As maiores rentabilidades anuais foram registradas em Manaus (8,44%) e Belém (8,34%).
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