16 de jul 2025
Trump tenta influenciar, mas Bolsonaro permanece firme em seu caminho judicial
Procuradoria Geral da República pede condenação de Jair Bolsonaro por cinco crimes, com penas que podem chegar a 43 anos de prisão.

Jair Bolsonaro em sessão de interrogatórios na Primeira Turma do STF (Foto: Gustavo Moreno / STF)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por cinco crimes, com penas que podem totalizar 43 anos de prisão. O procurador Paulo Gonet descreve Bolsonaro como o chefe de uma organização criminosa que tentou estabelecer um regime autoritário no Brasil.
No extenso documento de 517 páginas, Gonet afirma que Bolsonaro foi o principal articulador da tentativa de golpe, sendo o maior beneficiário e responsável pelos atos mais graves contra a democracia. A PGR refuta as defesas apresentadas pelo ex-presidente e seus aliados, destacando que os ataques ao sistema eleitoral não foram meras declarações, mas parte de uma estratégia para desestabilizar a confiança nas urnas.
A Intentona de 8 de Janeiro
A invasão do Congresso em 8 de janeiro é descrita como uma ação planejada, não um levante espontâneo. Os líderes do movimento possuíam treinamento militar e utilizavam táticas de guerrilha. O procurador observa que os golpistas não se preocuparam em esconder suas ações, documentando quase todas as etapas da tentativa de golpe.
Gonet menciona gravações, manuscritos e trocas de mensagens que evidenciam a organização criminosa. O procurador também ressalta que a pressão externa, como as ameaças de Donald Trump, não influenciará o andamento do processo judicial. Assim, a marcha de Bolsonaro e seus aliados rumo à responsabilização continua, sem sinais de recuo.
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