16 de jul 2025
Brasil expressa indignação com tarifa de 50% e cobra resposta dos EUA
Governo brasileiro expressa indignação com tarifas de 50% dos EUA e busca diálogo para mitigar impactos econômicos e preservar relações bilaterais.

Lula e Alckmin participam de cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em 14 de julho de 2025. (Foto: Reuters/Adriano Machado)
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O governo brasileiro enviou uma carta ao governo dos Estados Unidos, expressando indignação com a tarifa de 50% imposta sobre produtos brasileiros. O documento, assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, foi enviado na terça-feira (15) e cobra uma resposta a uma proposta anterior, datada de maio.
Na carta, o Brasil destaca que a imposição das tarifas pode ter um impacto muito negativo em setores importantes das economias de ambos os países. Alckmin e Vieira enfatizam que a medida ameaça uma parceria econômica historicamente forte entre Brasil e EUA. Desde o anúncio das tarifas, as autoridades brasileiras têm buscado diálogo com seus homólogos americanos.
O governo brasileiro ressalta que, nos últimos 15 anos, acumulou déficits comerciais com os EUA que somam quase US$ 410 bilhões. A carta também menciona que o presidente americano, ao anunciar as tarifas, fez uma afirmação incorreta sobre a relação comercial entre os países, alegando que os EUA têm um saldo desfavorável.
Compromisso com o Diálogo
O Brasil reafirma seu compromisso em preservar e aprofundar o relacionamento com os Estados Unidos. As autoridades brasileiras estão dispostas a negociar uma solução que beneficie ambas as partes, buscando alternativas para mitigar os efeitos das tarifas. O governo já havia solicitado que os EUA identificassem áreas específicas de preocupação para facilitar as discussões.
Alckmin e Vieira afirmam que o Brasil está pronto para dialogar e espera uma resposta das autoridades americanas sobre a proposta enviada em maio. O governo brasileiro tem se mostrado aberto a encontrar soluções que preservem a relação bilateral e minimizem os impactos negativos das tarifas.




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