15 de jul 2025
Defesas rebatem pedido de condenação da PGR por suposta trama golpista
Procuradoria Geral da República denuncia Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado; defesa critica legalidade das novas alegações.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, durante ato na Paulista (Foto: Roberto Sungi/Ato Press/Estadão Conteúdo)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, alegando que Bolsonaro liderava uma organização criminosa. As acusações incluem cinco crimes, sendo dois relacionados à depredação de patrimônio, enquanto o ex-presidente estava nos Estados Unidos.
Em entrevista ao site Poder360, Bolsonaro expressou vergonha ao ver as acusações e as classificou como "absolutamente estapafúrdias". Ele afirmou que não estava presente durante os eventos citados pela PGR e criticou a inclusão de novos fatos sem a devida atualização da denúncia.
A defesa de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, também se manifestou, questionando a legalidade das alegações da PGR. O advogado Demóstenes Torres destacou que a proposta da PGR de não conceder benefícios ao delator Mauro Cid e, em vez disso, buscar a diminuição da pena, é uma ação "desleal". Ele argumentou que isso prejudica a confiança de futuros colaboradores em delatar.
Torres ainda criticou a PGR por misturar "fantasias" nas alegações e por apresentar novos fatos sem aditar a denúncia, o que, segundo ele, fere o princípio da "congruência". Os advogados dos ex-ministros Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira não se pronunciaram sobre o caso. O núcleo 1 da ação inclui figuras como os ex-ministros Augusto Heleno e Braga Netto, além do deputado Alexandre Ramagem e do tenente-coronel Mauro Cid.
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