Bolsonaro reprova pedido de condenação da PGR e expressa vergonha pública

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou vergonha ao comentar sobre as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu sua condenação por cinco crimes, incluindo depredação de patrimônio. Em entrevista ao site Poder360, Bolsonaro afirmou que estava nos Estados Unidos durante os eventos que geraram as acusações e considerou as alegações como "absolutamente estapafúrdias".

A PGR classificou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa e destacou que ele foi o "principal articulador" de atos que visavam a ruptura do Estado democrático de Direito. Além do ex-presidente, a ação penal inclui outros membros de seu governo, como os ex-ministros Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além de figuras como o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, e o deputado federal Alexandre Ramagem.

Bolsonaro admitiu que buscou "alternativas" após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, mas defendeu que suas ações ocorreram "dentro das quatro linhas" da Constituição. A PGR, em sua peça protocolada, argumenta que os crimes cometidos por Bolsonaro e seus aliados são graves e comprometem a democracia no Brasil.