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Ex-comandante afirma que Bolsonaro foi informado sobre a recusa do Exército ao golpe - Ex-comandante afirma que Bolsonaro foi informado sobre a recusa do Exército ao golpe

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BRASÍLIA – O ex-comandante do Exército, general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, confirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que recebeu um plano do governo Jair Bolsonaro para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O depoimento ocorreu nesta segunda-feira, 19, durante audiência conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes.

Freire Gomes relatou que participou de reuniões com o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Oliveira, e outros líderes militares, onde foi discutida uma "minuta golpista". O general afirmou que o conteúdo do plano, encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, apresentava considerandos embasados na Constituição, o que inicialmente não levantou suspeitas. Ele alertou Bolsonaro sobre a falta de apoio do Exército para ações antidemocráticas.

Reuniões e Alertas

O ex-comandante destacou que, em encontros subsequentes, expressou sua oposição a qualquer tentativa de intervenção no processo eleitoral. Freire Gomes enfatizou que o Exército não apoiaria ações que violassem a Constituição. Ele também mencionou pressões externas que poderiam influenciar Bolsonaro a adotar medidas drásticas, como o Estado de Defesa.

Freire Gomes criticou uma carta assinada por 37 militares da ativa, que foi interpretada como uma pressão para apoiar um golpe. Ele afirmou que tal comportamento é inaceitável no Exército, onde oficiais da ativa não devem se envolver em questões políticas.

Conflito de Versões

Durante o depoimento, Moraes questionou Freire Gomes sobre sua versão anterior à Polícia Federal, onde afirmava que o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, teria concordado com o plano de golpe. O general, no entanto, disse não se lembrar de Garnier ter se manifestado a favor da ação. Moraes advertiu sobre a importância da veracidade em seu depoimento.

Freire Gomes reafirmou que não mentiria e que estava focado em sua lealdade ao presidente. Ele reiterou que o Exército não participaria de iniciativas que extrapolassem sua competência constitucional, reafirmando seu compromisso com a legalidade e a hierarquia militar.

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