05 de jun 2025
Trump impõe novas restrições migratórias e gera polêmica nos Estados Unidos
Trump intensifica controle migratório com nova proibição a cidadãos de 12 países, reavivando debates sobre segurança e direitos humanos.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova proclamação nesta quarta-feira, bloqueando a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA. A medida, que entra em vigor na próxima segunda-feira, é parte de sua agenda migratória, que busca intensificar o controle sobre a imigração.
Os países afetados incluem Afeganistão, Irã, Somália e outras nações do Oriente Médio e da África. Trump justifica a proibição com alegações de riscos de terrorismo e falhas nos processos de triagem. A nova medida se assemelha ao veto de 2017, que gerou protestos e ações judiciais.
Detalhes da Proclamação
A nova política não se aplica a cidadãos que já possuem vistos ou estão em processo de solicitação. Estão isentos também cidadãos americanos com dupla nacionalidade, adotados e familiares diretos de cidadãos dos EUA. Além disso, residentes permanentes legais e equipes esportivas que participarão de eventos como a Copa do Mundo de 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028 também não serão afetados.
Trump ainda suspendeu a emissão de vistos para estudantes estrangeiros que desejam participar de programas na Universidade Harvard, citando viés liberal da instituição. A lista de países vetados foi escolhida com base em preocupações de segurança nacional, segundo a Casa Branca.
Reações e Implicações
A nova proibição provavelmente enfrentará desafios legais, assim como a versão anterior. Em 2017, o veto original foi barrado por juízes, mas versões revisadas conseguiram ser mantidas. A atual medida, embora semelhante, teve uma recepção global mais contida, com reações tímidas de governos e organizações de direitos humanos.
A Anistia Internacional e a Human Rights First criticaram a nova proibição, chamando-a de discriminatória. A lista de países inclui nações com altos índices de refugiados, como Afeganistão e Somália, que foram admitidos nos EUA em 2023. A situação permanece tensa, com a possibilidade de novas contestações judiciais à vista.
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