02 de jun 2025
Zelensky pede aumento das sanções contra Moscou após fracasso em Istambul
Negociações entre Rússia e Ucrânia falham em Istambul, enquanto Zelenskyy pede sanções e alerta sobre os riscos da segurança internacional.
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As negociações entre Rússia e Ucrânia, realizadas nesta segunda-feira em Istambul, terminaram abruptamente após apenas uma hora, sem avanços significativos. O foco das conversas era um possível cessar-fogo e soluções para o conflito, mas a expectativa não se concretizou. A pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, tem aumentado, com o presidente Donald Trump indicando que Washington pode deixar de ser mediador se não houver progresso.
Em Vilnius, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy participou de uma cúpula e fez declarações contundentes sobre a necessidade de novas sanções contra a Rússia. Ele destacou que o setor petrolífero deve ser alvo de restrições para limitar a capacidade bélica do Kremlin. Zelenskyy afirmou que, sem pressão, Putin continuará a agir de forma agressiva. O presidente ucraniano também pediu a libertação de prisioneiros de guerra e reiterou que o agressor não deve ser recompensado pela guerra.
Riscos da Segurança Internacional
Zelenskyy alertou sobre os perigos de permitir que Putin defina a segurança internacional. “Se Putin decidir quem pode ou não entrar na Otan, seu apetite por guerra só vai crescer”, disse ele. O presidente ucraniano defendeu um “novo nível de pressão” caso as negociações em Istambul não avancem, com sanções coordenadas por países do G7 e pela Europa. “É preciso agir com unidade”, concluiu.
A ofensiva russa na Ucrânia tem se intensificado, com dados do Instituto para o Estudo da Guerra indicando que a Rússia conquistou 507 quilômetros quadrados de território ucraniano em maio de 2025. Este avanço é um aumento em relação aos meses anteriores, concentrando-se principalmente na região de Donetsk. As forças ucranianas não conseguiram recuperar áreas significativas, e a Rússia controla atualmente cerca de 19% do território ucraniano pré-conflito.
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