02 de jun 2025
Rússia condiciona cessar-fogo à anexação de 20% do território ucraniano
Rússia impõe novas condições para cessar fogo, incluindo anexação de 20% do território ucraniano e novas eleições em até 100 dias.
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A Rússia apresentou novas exigências para um cessar-fogo com a Ucrânia, incluindo a anexação de 20% do território ucraniano. As negociações em Istambul, mediadas pela Turquia, continuam, mas as partes permanecem em desacordo.
Entre os termos propostos, Moscou exige que Kiev reconheça a Crimeia, Lugansk, Kherson, Donetsk e Zaporizhzhia como parte da Rússia. Além disso, a retirada imediata das tropas ucranianas dessas regiões é uma condição essencial. As cinco áreas estão sob controle russo desde o início do conflito, que se intensificou nos últimos anos.
A Rússia também demanda que a Ucrânia limite seu contingente militar e proíba o desenvolvimento de armas nucleares. Outro ponto crucial é a exigência de que os países ocidentais cessem o fornecimento de armas e serviços de inteligência a Kiev. Essa demanda reflete a tensão histórica entre a Rússia e a Otan, da qual a Ucrânia busca se aproximar.
Novas Eleições e Trocas de Prisioneiros
Moscou estipula que a Ucrânia realize novas eleições em até 100 dias, visando a saída do presidente Volodymyr Zelensky do poder. Atualmente, Zelensky permanece no cargo devido à Lei Marcial em vigor desde o início da guerra. Caso Kiev aceite as condições russas, um acordo de paz poderá ser assinado, encerrando as sanções econômicas entre os dois países.
Enquanto as negociações prosseguem, ambos os lados concordaram em trocar prisioneiros de guerra gravemente feridos e corpos de soldados. A segunda rodada de negociações ocorreu hoje, mas as posições continuam divergentes. A Ucrânia propôs uma nova rodada de discussões antes do fim de junho, buscando um encontro entre Zelensky e o presidente Vladimir Putin.
A guerra, entretanto, continua com ataques mútuos. Recentemente, a Ucrânia realizou um ataque que destruiu 41 aviões militares russos na Sibéria, enquanto a Rússia intensificou seus bombardeios, lançando 472 drones contra o território ucraniano, o maior número desde o início da invasão.
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