16 de jul 2025
Embaixador dos EUA pede investigação rigorosa sobre morte na Cisjordânia
Em meio a tensões no Ocupado Território Palestino, EUA pedem investigação sobre a morte de palestino americano agredido por colonos.

Mike Huckabee é um apoiador vocal dos assentamentos israelenses (Foto: Reuters)
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O embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, solicitou uma investigação rigorosa sobre a morte de Sayfollah Musallet, um palestino-americano de 20 anos, agredido por colonos israelenses na Cisjordânia. O incidente ocorreu na sexta-feira, na cidade de Sinjil, onde Musallet foi espancado, segundo o ministério da saúde palestino. Huckabee, conhecido por seu apoio a assentamentos israelenses, classificou o ato como um "crime e ato terrorista".
A morte de Musallet gerou uma reação tardia das autoridades americanas. Huckabee afirmou que "deve haver responsabilização" e destacou a juventude da vítima. O jovem, que residia na Flórida, estava visitando parentes na região quando foi atacado. Junto a ele, seu amigo Mohammed al-Shalabi, de 23 anos, também foi morto, após ser atingido por um tiro no peito.
A família de Musallet alegou que ele estava "protegendo a terra da família" contra tentativas de colonos de ocupá-la. Além disso, relataram que colonos bloquearam uma ambulância que tentava socorrê-lo, resultando em sua morte antes de chegar ao hospital. Eles pediram ao Departamento de Estado dos EUA que conduza uma investigação sobre o caso.
O ex-governador Huckabee, que já expressou apoio à ideia de um "Israel maior", tem enfrentado críticas de opositores democratas nos EUA por suas declarações sobre o conflito em Gaza. Recentemente, ele criticou aliados dos EUA, como Reino Unido e Austrália, por sancionarem ministros israelenses de extrema direita devido a "incitações repetidas de violência" contra comunidades palestinas.
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