BioParque permanece fechado após novas mortes de aves por gripe aviária

Recentemente, o BioParque do Rio, localizado em São Cristóvão, foi fechado novamente após a morte de 22 aves, incluindo 16 galinhas d’angola e dois pavões, com suspeita de gripe aviária. A medida é preventiva, enquanto se aguardam os resultados de testes que confirmem a presença do vírus H5N1. O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio (CRMV-RJ), Diogo Alves da Conceição, afirmou que não há risco elevado para os visitantes, uma vez que os casos em humanos são raros no Brasil.

As aves mortas estavam em áreas cercadas do parque, conhecidas como “savana” e “imersão tropical”. Esses espaços permanecerão interditados por pelo menos 14 dias, conforme os protocolos de biossegurança, para evitar a propagação da doença. O superintendente de Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Paulo Henrique Moraes, destacou que não há necessidade de fechamento total do parque, pois a transmissão ocorre principalmente pelo contato com secreções e fezes das aves.

O monitoramento das 15 pessoas que tiveram contato com as aves está em andamento. Após dez dias, a Secretaria de Estado de Saúde descartou a suspeita de gripe aviária nessas pessoas. O superintendente também ressaltou a importância do monitoramento contínuo para evitar novos casos, especialmente devido ao risco de contaminação por aves migratórias.

A gripe aviária, causada pelo vírus influenza A, raramente afeta humanos e não é transmitida de pessoa para pessoa. Os sintomas em humanos podem incluir febre, dor de garganta e mal-estar geral. O tratamento é baseado em analgésicos e antivirais, quando necessário. A situação no BioParque continua sob vigilância, com a expectativa de que os resultados dos testes sejam divulgados em breve.