23 de jul 2025
Gripe aviária é detectada em galinhas-d'Angola no BioParque do Rio e causa mortes
Nove galinhas d'Angola morreram no BioParque do Rio, resultando em fechamento temporário e monitoramento de pessoas expostas. Medidas de biossegurança estão em vigor.

BioParque do Rio (Foto: Divulgação)
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Nove galinhas-d'Angola do BioParque do Rio morreram devido à gripe aviária, levando ao fechamento do parque e à interdição da área da Savana Africana por 14 dias. A confirmação foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. O parque adotou medidas de biossegurança enquanto aguardava os resultados dos exames.
A área afetada, onde estavam as aves, ficará isolada por duas semanas. Durante esse período, o BioParque será monitorado por órgãos estaduais, incluindo a Secretaria de Estado de Agricultura e a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. O governo estadual informou que não há casos humanos suspeitos, mas pessoas que tiveram contato com as aves estão sendo acompanhadas.
Desde o dia 17, quando 15 pessoas foram identificadas como expostas, o monitoramento foi intensificado. Caso algum indivíduo apresente sintomas respiratórios, um protocolo de caso suspeito será aberto, e a pessoa deverá permanecer em isolamento domiciliar. A testagem será realizada em material coletado e enviado ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e à FIOCRUZ.
Medidas de Biossegurança
O BioParque foi autorizado a reabrir áreas onde não houve contato com os animais infectados. A reabertura está programada para amanhã, dia 24, mas a Savana Africana permanecerá fechada. O parque afirmou que a retomada das visitas será feita com a adoção de todas as medidas necessárias e com a autorização dos órgãos competentes.
As autoridades ressaltam que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. O principal risco de contágio ocorre pelo contato próximo com aves infectadas. Em casos anteriores, como no Zoológico de Brasília, medidas semelhantes foram adotadas após a confirmação do vírus em aves.
Em junho, o Brasil foi declarado livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) após um foco da doença em uma granja no Rio Grande do Sul. Desde então, não foram registrados novos casos até a recente ocorrência no BioParque.


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