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30 de jul 2025

Ondas de 4 metros no Rio são influenciadas por tsunami na Rússia

Ressaca no Rio de Janeiro gera ondas de até 4 metros e afeta o Leblon; especialistas alertam para a necessidade de planos de emergência.

Mar chegou às pistas de avenida no Leblon durante ressaca na última terça-feira (29) — Foto: Domingos Peixoto / 29-7-2025

Mar chegou às pistas de avenida no Leblon durante ressaca na última terça-feira (29) — Foto: Domingos Peixoto / 29-7-2025

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Na noite da última terça-feira, o litoral do Rio de Janeiro enfrentou uma ressaca do mar que resultou em ondas de até 4 metros, afetando a Avenida Delfim Moreira, no Leblon. O fenômeno, frequentemente associado a ciclones extratropicais, surpreendeu moradores e visitantes, apesar dos avisos prévios da Marinha do Brasil.

O evento ocorreu em meio a um ciclone extratropical que se formou no sul do país, gerando ventos fortes que ultrapassaram 100 km/h. Segundo o oceanógrafo Marcelo Sperle, a ressaca é causada pela compressão da água contra o litoral, resultando em uma maré meteorológica que eleva o nível do mar. A combinação de ondas maiores e ventos intensos contribuiu para a invasão do mar em áreas urbanas.

Causas e Consequências

A ressaca, que teve início na manhã de terça-feira e deve persistir até quinta-feira, é resultado da permanência do ciclone no mar. Hana Silveira, meteorologista da Climatempo, explica que o fenômeno se afasta gradualmente da costa, reduzindo sua influência. Apesar disso, a previsão ainda indica rajadas de vento de até 50 km/h em algumas regiões.

Enquanto isso, um terremoto de magnitude 8,8 na costa da Rússia provocou um tsunami, mas não há relação entre os dois eventos. O tsunami é gerado por deslocamentos no fundo do mar, enquanto a ressaca no Rio é um fenômeno local, sem conexão com o que ocorreu no Oceano Pacífico.

Medidas e Preparações

Especialistas ressaltam a importância de cidades costeiras adotarem planos de emergência para lidar com ressacas. A falta de proteção natural, como restingas e manguezais, aumenta a vulnerabilidade das áreas urbanas. Nathan Lagares, do Instituto Mar Urbano, destaca que a ocupação desordenada contribui para os danos durante esses fenômenos.

A previsão de ressacas pode ser feita com antecedência, permitindo que as autoridades tomem medidas preventivas, como interditar áreas e retirar equipamentos urbanos. A implementação de estratégias de adaptação climática é essencial para minimizar os impactos das ressacas e proteger a infraestrutura costeira.

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