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30 de jul 2025

Brasil busca novo papel na disputa estratégica por chips entre EUA e China

Brasil busca se inserir na corrida global de semicondutores, enfrentando desafios de política industrial e colaboração internacional.

Semicondutores provocaram crise global (Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Semicondutores provocaram crise global (Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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O Brasil busca se inserir na corrida global de semicondutores, um setor vital para a tecnologia moderna, dominado por países como Estados Unidos, China e Taiwan. A disputa por chips, essenciais para dispositivos como celulares e computadores, intensificou-se com a ascensão da inteligência artificial e a necessidade de conexão em alta velocidade.

A indústria de semicondutores é crucial para a inovação tecnológica, com a TSMC, de Taiwan, liderando a produção global. Os EUA, sob a administração de Joe Biden, investiram mais de US$ 50 bilhões para aumentar a produção local e reduzir a dependência de fornecedores asiáticos. Em contrapartida, a China busca autossuficiência tecnológica, apoiando empresas como a Huawei.

Para o Brasil, a situação é desafiadora. O país possui talentos e demanda interna, mas carece de uma política industrial de longo prazo. Especialistas alertam que, sem uma visão integrada entre mercado e incentivos, o Brasil pode ficar de fora da corrida pela inteligência artificial. O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), reavaliado pelo governo Lula, é visto como uma oportunidade para modernizar a produção de chips.

Desafios e Oportunidades

O Ceitec, criado em 2008, enfrentou problemas de gestão e baixa escala de produção. A falta de colaboração internacional é um obstáculo, já que o Brasil tentou desenvolver sua indústria de semicondutores de forma isolada. Para André Gildin, da consultoria RKKG, o futuro do setor depende da capacidade de inovação, escala de produção e resiliência geopolítica.

Recentemente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciou estudos para retomar a atuação do Ceitec e busca acordos bilaterais na área de microeletrônica. Jesper Rhode, da consultoria Tr4nsform, destaca que competir nesse setor exige investimentos elevados e que o Brasil deve focar em nichos onde tecnologia e mercado se cruzam rapidamente.

O cenário global de semicondutores está em constante evolução, e o Brasil tem a chance de se tornar uma potência em treinamento de modelos e algoritmos, desde que articule incentivos públicos e formação de talentos. A modernização do Ceitec pode ser um passo crucial para garantir a soberania digital do país.

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