18 de jul 2025
Brasil investe em ciência e tecnologia para impulsionar seu futuro sustentável
Brasil enfrenta crise na formação de profissionais de STEM, enquanto mortes por doenças crescem. Investir em inovação é urgente.

Países que investem em ciência e tecnologia aumentam sua soberania (Foto: Freepik)
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Num cenário global em que a inovação e a tecnologia são essenciais, o Brasil enfrenta uma grave crise na formação de profissionais nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Com apenas 13% dos formandos universitários nessas disciplinas, o país está estagnado em comparação a potências como China, Estados Unidos e Índia, que investem fortemente na educação técnica.
Em 2024, o Brasil ultrapassou 1,3 milhão de óbitos por doenças cardiovasculares e câncer na última década, o que ressalta a urgência de um investimento em tecnologia e inovação. A falta de profissionais qualificados pode comprometer a saúde pública e a infraestrutura do país. A realidade é alarmante: enquanto a China forma mais de 1,3 milhão de engenheiros anualmente, o Brasil não consegue aumentar sua taxa de formandos em STEM, que permanece estagnada há dez anos.
A evasão nos cursos de ciências exatas e engenharia é alta, resultando em um apagão de talentos que afeta a competitividade nacional. O investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil é inferior a 1,2% do PIB, enquanto países como a Coreia do Sul superam 4,5%. Essa situação coloca o Brasil nas últimas posições do ranking de inovação do Fórum Econômico Mundial.
Necessidade de Ação
É fundamental estabelecer uma estratégia nacional para STEM, com políticas que integrem desde a educação básica até o ensino superior. Investir em STEM não é um luxo, mas uma necessidade para garantir a soberania nacional e a segurança em áreas como saúde e energia. A tragédia de Brumadinho e os problemas ambientais, como as queimadas na Amazônia, são reflexos de uma infraestrutura científica negligenciada.
A dependência de importações de tecnologia e insumos farmacêuticos torna o Brasil vulnerável. A formação de profissionais qualificados é crucial para enfrentar os desafios do século XXI, como a crise climática e a transição energética. A resposta para muitos problemas, incluindo a alta taxa de mortalidade por doenças, pode estar na ciência e na inovação.
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