25 de jul 2025
Estudo identifica diferenças cerebrais entre otimistas e pessimistas
Estudo da Universidade de Kobe revela que o otimismo molda a atividade cerebral e pode fortalecer conexões sociais. Descubra como cultivar essa mentalidade.

Estudo mostra que os cérebros de pessoas otimistas estão alinhados (Foto: Freepik)
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Um estudo da Universidade de Kobe, no Japão, revelou que o otimismo não apenas influencia a saúde mental, mas também apresenta marcas concretas no cérebro. Pesquisadores liderados pelo psicólogo Kuniaki Yanagisawa analisaram a atividade cerebral de 87 voluntários com diferentes níveis de otimismo enquanto imaginavam cenários futuros.
Os resultados, publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, mostraram que os cérebros dos otimistas ativam padrões semelhantes ao pensar no futuro, enquanto os pessimistas exibem reações mais variadas. Essa sincronia cerebral entre os otimistas pode facilitar a compreensão mútua e fortalecer os laços sociais, segundo Yanagisawa.
Além disso, o estudo indicou que os otimistas processam eventos negativos de maneira mais abstrata, o que ajuda a reduzir o impacto emocional. Enquanto os otimistas conseguem distinguir claramente entre futuros "bons" e "ruins", os pessimistas apresentam uma visão mais difusa. Essa abordagem permite que os otimistas mantenham uma distância emocional em relação a pensamentos negativos.
Os pesquisadores destacam que essa descoberta pode ajudar a entender fenômenos como a solidão e a dificuldade em estabelecer vínculos. Compreender como se constrói uma realidade compartilhada no nível cerebral pode levar a uma comunicação mais empática e eficaz na sociedade.
Para aqueles que buscam cultivar o otimismo, especialistas da Mayo Clinic sugerem algumas estratégias. Entre elas, está a identificação de pensamentos negativos automáticos e a reformulação do diálogo interno. Estabelecer metas realistas e praticar a gratidão também são recomendados para melhorar a percepção do presente e do futuro.
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