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15 de jul 2025

Asteroides ocultos perto de Vênus representam risco potencial para a Terra

Estudo da Unesp revela asteroides coorbitais de Vênus, invisíveis aos telescópios, que podem ameaçar a Terra em milênios. Risco de colisão é real.

Vênus e os asteroides coorbitais: corpos rochosos "escondidos" com cerca de 300 metros de diâmetro poderiam formar crateras de 3 a 4,5 quilômetros e liberar centenas de megatons em energia (Foto: Valerio Carruba/Google Gemini)

Vênus e os asteroides coorbitais: corpos rochosos "escondidos" com cerca de 300 metros de diâmetro poderiam formar crateras de 3 a 4,5 quilômetros e liberar centenas de megatons em energia (Foto: Valerio Carruba/Google Gemini)

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Um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) revelou a existência de asteroides coorbitais de Vênus, que podem representar uma ameaça à Terra. Esses objetos, ainda não observados, podem ser invisíveis para os telescópios atuais e têm potencial para causar colisões em escalas de milhares de anos.

O astrônomo Valerio Carruba, da Unesp, explica que esses asteroides orbitam o Sol em ressonância com Vênus, completando uma volta ao redor do Sol no mesmo tempo que o planeta. Embora sejam difíceis de detectar, eles podem se aproximar da Terra em momentos de transição orbital, o que aumenta o risco de colisão.

Atualmente, apenas 20 asteroides coorbitais de Vênus são conhecidos, todos com excentricidade superior a 0,38, o que os torna mais distantes do Sol e mais fáceis de observar. Contudo, modelos computacionais sugerem que há uma população maior de asteroides com excentricidade menor, que permanecem praticamente invisíveis.

Risco de Colisão

Simulações indicam que alguns asteroides podem se aproximar a distâncias mínimas da ordem de 5×10−45 unidades astronômicas, o que corresponderia a impactos quase certos em escalas de milênios. Asteroides com cerca de 300 metros de diâmetro poderiam causar devastação em áreas densamente povoadas, liberando energia equivalente a centenas de megatons.

O estudo também analisou a possibilidade de detectar esses objetos usando o Observatório Vera Rubin, no Chile. No entanto, mesmo os asteroides mais brilhantes só seriam visíveis por breves períodos, o que dificulta sua identificação. Telescópios espaciais, como a missão Neo Surveyor da NASA, podem ser mais eficazes na detecção desses asteroides.

Os coorbitais de Vênus provavelmente se originaram no Cinturão de Asteroides e foram desviados para suas atuais órbitas internas devido a interações gravitacionais. Esses objetos podem evoluir para trajetórias próximas da Terra ou serem ejetados do Sistema Solar, conforme as dinâmicas orbitais mudam ao longo do tempo.

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