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16 de jul 2025

Moraes mantém decreto do IOF, mas isenta cobrança sobre risco sacado

Ministro do STF mantém decreto que aumenta IOF, mas revoga cobrança sobre risco sacado. Impacto financeiro pode chegar a R$ 3,5 bilhões em 2026.

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no plenário do STF (Foto: Fellipe Sampaio /STF/25-06-2025)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira, 15 de novembro, manter a maior parte do decreto do governo federal que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A única revogação foi a cobrança sobre operações de risco sacado, que envolve antecipação de pagamentos a fornecedores. Moraes argumentou que o governo ultrapassou sua competência tributária ao incluir essas operações como se fossem de crédito.

O risco sacado, comum entre varejistas, não era anteriormente sujeito ao IOF. O decreto do governo, editado em maio, visava aumentar a arrecadação em cerca de R$ 20 bilhões em 2023 e R$ 40 bilhões em 2024. Moraes destacou que a equiparação das operações de risco sacado a operações de crédito feriu o princípio da legalidade tributária e a segurança jurídica, já que o próprio governo sempre considerou essas operações distintas.

O Congresso Nacional havia alegado que a medida tinha caráter arrecadatório, o que seria inconstitucional. No entanto, Moraes rejeitou essa tese, afirmando que a motivação econômica não desfigurou a natureza regulatória do IOF. O ministro também observou que não havia risco irreparável decorrente da cobrança do imposto, o que levou à suspensão da cautelar anterior.

Impacto Financeiro

A exclusão do risco sacado pode resultar em uma perda de arrecadação de até R$ 3,5 bilhões em 2026, representando 11,4% da arrecadação esperada. O Ministério da Fazenda previa uma arrecadação de R$ 12 bilhões em 2025 e R$ 31,2 bilhões em 2026 com as novas regras do IOF. Apesar da perda parcial, a decisão foi considerada uma vitória para o governo, que conseguiu manter a maior parte do decreto.

A crise entre os Poderes começou com a edição do decreto em maio, que gerou forte reação no mercado e no Congresso. Após negociações, o Legislativo decidiu sustar os efeitos da medida, levando Moraes a conduzir uma audiência de conciliação entre as partes. Contudo, ambas preferiram uma decisão do STF. Quatro ações sobre o tema tramitam no tribunal, com duas relacionadas diretamente ao decreto do IOF.

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