14 de jul 2025
Governo reconhece ausência de proposta alternativa para o IOF, afirma Rui Costa
Governo reafirma defesa do aumento do IOF e isenta taxistas de taxas, buscando reaproximação com a população em meio a alta desaprovação.

Rui Costa e Lula em Pequim (Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República)
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Na véspera da audiência de conciliação com o Congresso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reafirmou que o governo federal defenderá a manutenção dos decretos que elevaram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esses decretos foram derrubados pelo Congresso, levando a Advocacia-Geral da União (AGU) a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Rui destacou que a posição oficial do governo é de defesa do decreto, sem propostas alternativas.
O ministro também deixou claro que não haverá negociações sobre isenções do IOF, incluindo operações atualmente isentas, como moeda em espécie. A declaração ocorreu após a assinatura de uma medida provisória pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que isenta taxistas de taxas de verificação de taxímetros, atualmente de R$ 52. Essa isenção se aplica tanto à aquisição dos equipamentos quanto às inspeções, que passarão a ser realizadas a cada dois anos, ao invés de anualmente.
A expectativa é que essa medida gere uma economia de R$ 9 milhões para a categoria. Essa iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla do governo para reaproximar-se de segmentos populares, em um momento de alta desaprovação. Segundo a pesquisa Quaest, divulgada em junho, a desaprovação ao governo Lula atingiu 57%, o maior índice desde o início do terceiro mandato. No entanto, assessores afirmam que há sinais de recuperação nas avaliações internas, especialmente após a resposta do governo ao tarifaço de Donald Trump contra produtos brasileiros.


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