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14 de jul 2025

China se torna responsável por 26% das importações brasileiras, batendo recorde

Crescem as importações brasileiras da China, com destaque para veículos e bens de consumo, desafiando a indústria local em meio a impostos elevados.

Veículos enfileirados em porto da cidade de Lianyungang, na China (Foto: Wang Chun/Xinhua)

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Em meio à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o Brasil viu um aumento significativo nas importações de bens de consumo da China no primeiro semestre deste ano. As importações brasileiras de produtos chineses cresceram quase 12%, consolidando a China como o principal fornecedor, com 26% das importações totais do país. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição, com 16%.

O Icomex, indicador da Fundação Getúlio Vargas, revelou que a maior alta nas importações ocorreu em maio, com um aumento de 110% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O setor automotivo se destacou, com os emplacamentos de veículos chineses subindo 15,6%, mesmo diante do aumento de impostos sobre importações.

Crescimento no Setor Automotivo

O porto de Itajaí, em Santa Catarina, recebeu 7.000 carros da BYD em maio, evidenciando a crescente presença de montadoras chinesas no Brasil. Apesar do aumento das taxas de importação para veículos elétricos e híbridos, algumas montadoras ainda consideram mais vantajoso importar do que produzir localmente.

A Anfavea, associação do setor, aponta que os carros chineses já representam 6% do mercado brasileiro. O aumento na concorrência preocupa as montadoras locais, que enfrentam um crescimento na participação de veículos importados, enquanto os emplacamentos de veículos nacionais subiram apenas 2,6%.

Mudanças Estruturais no Comércio

Além dos automóveis, houve um aumento nas importações de eletrodomésticos e produtos têxteis. A China se tornou a maior fornecedora de refrigeradores para o Brasil desde 2021, superando países como Coreia do Sul e México. O Icomex também registrou um crescimento de 40% nas importações de bens de consumo não duráveis da China.

Embora as quantidades importadas tenham aumentado, o valor das importações caiu em todas as categorias. Os bens de consumo duráveis renderam 18,4% a menos em comparação ao ano anterior. Essa tendência sugere que os produtos chineses estão chegando ao Brasil a preços mais baixos, dificultando a concorrência com a indústria local.

A China continua a ser um player crucial nas importações brasileiras, especialmente em bens intermediários, como o aço, e a tendência de aumento nas importações deve se manter, conforme analisado por especialistas do setor.

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