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16 de jul 2025

Putin desconsidera aviso dos EUA e lança 400 drones contra a Ucrânia

Rússia intensifica ataques com 400 drones, enquanto Ucrânia muda premiê e aguarda apoio militar dos EUA em meio à crise.

Bombeiros trabalham contra incêndio causado por ataque com drones russos em Vinnitsia (Foto: Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/AFP)

Bombeiros trabalham contra incêndio causado por ataque com drones russos em Vinnitsia (Foto: Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/AFP)

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A Rússia intensificou sua ofensiva contra a Ucrânia nesta quarta-feira (16), lançando um ataque massivo com 400 drones, resultando em feridos e danos significativos à infraestrutura do país. O governo de Vladimir Putin ignorou o ultimato do presidente dos EUA, Donald Trump, que havia proposto um cessar-fogo e ameaçado sanções caso a guerra não fosse interrompida até setembro.

Os ataques russos afetaram 12 localidades, deixando 15 feridos e causando um grande incêndio em Kharkiv, além de explosões em Kramatorsk e Krivii Rih, cidade natal do presidente Volodimir Zelenski. Em Krivii Rih, um apagão afetou cerca de 80 mil pessoas. Em resposta, a Ucrânia abateu 198 drones, mas a situação continua crítica.

Mudanças no Governo Ucraniano

Enquanto a guerra avança, o Parlamento da Ucrânia aprovou a demissão do premiê Denis Chmihal, que estava no cargo desde 2020. Essa mudança faz parte de uma reestruturação proposta por Zelenski, que visa aumentar os poderes de seu chefe de gabinete, Andrii Iermak. A nova premiê, Iulia Sviridenko, deve ser aprovada em breve.

Trump, por sua vez, prometeu enviar sistemas de defesa antiaérea, mas os detalhes sobre a ajuda militar permanecem incertos. A Ucrânia espera receber 17 sistemas Patriot, mas não está claro se se referem a baterias ou unidades individuais. Atualmente, a Ucrânia conta com apenas seis baterias disponíveis.

Desdobramentos e Expectativas

A situação se complica ainda mais com a necessidade de sistemas de defesa mais eficazes contra os drones russos. Os Patriot, embora poderosos, não são ideais para lidar com ataques aéreos em larga escala, como os que a Ucrânia enfrenta. A Inteligência Militar da Ucrânia continua a buscar apoio, mas a incerteza sobre o envio de armamentos persiste.

Enquanto isso, o Kremlin monitora a situação e se mantém aberto a negociações, apesar de rejeitar o ultimato de Trump. A guerra na Ucrânia continua a ser um ponto crítico nas relações internacionais, com implicações que vão além das fronteiras do país.

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