Trump promete armas à Ucrânia e impõe tarifa de 100% sobre produtos russos

Donald Trump anunciou que os EUA voltarão a fornecer armas à Ucrânia, incluindo mísseis e o sistema de defesa antiaérea Patriot. O ex-presidente também estabeleceu um ultimato de 50 dias para que Rússia e Ucrânia cheguem a um acordo de trégua. Caso contrário, os EUA aplicarão tarifas de 100% sobre produtos russos e seus parceiros comerciais, o que pode afetar o Brasil.

Essas declarações não são novidade, já que Trump frequentemente critica a Rússia e menciona a necessidade de acordos de cessar-fogo, mas suas ações anteriores não resultaram em mudanças concretas. A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, considerou as declarações de Trump positivas, mas afirmou que o prazo de 50 dias é "muito longo".

A China também se manifestou, criticando as ameaças de tarifas como uma forma de coerção. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que as afirmações de Trump são "muito sérias" e que o presidente Vladimir Putin analisará a situação antes de se pronunciar.

Enquanto isso, a economia da China cresceu 5,2% no segundo trimestre, superando a meta de 5% do governo, embora abaixo dos 5,4% do primeiro semestre. Analistas preveem que o crescimento desacelere nos próximos meses devido à queda nas exportações e ao fim de estímulos fiscais.

Em outro contexto, Israel realizou ataques na Síria e no Líbano, visando "complexos militares" do Hezbollah, apesar de um acordo de cessar-fogo em vigor. A Índia, por sua vez, ordenou inspeções em aviões Boeing após um acidente fatal, destacando preocupações com a segurança aérea.