18 de jul 2025
Moradores do Bairro Peixoto temem corte de vegetação em terreno abandonado há 35 anos
Moradores do Bairro Peixoto, em Copacabana, estão alarmados com a remoção não autorizada de vegetação em um terreno embargado desde 1989. A área, que apresenta riscos estruturais para prédios vizinhos, teve sua ocupação iniciada por homens que arrombaram o portão e instalaram uma cabine de segurança. A Chronos Administradora LTDA, suposta proprietária do local, não forneceu documentação à Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Peixoto, a Oásis. Rodrigo Pinto, morador do prédio 281, relata que a empresa levou dois meses para responder a um pedido de informações, apenas após notificação do Ministério Público. A reunião agendada para discutir a situação foi adiada, aumentando a apreensão entre os vizinhos. Licínio Rogério, diretor de meio ambiente da Oásis, alerta que a movimentação no terreno pode resultar em novas interdições. Além do risco estrutural, a área abriga espécies nativas que estão sendo derrubadas. As denúncias sobre a supressão da vegetação foram enviadas à prefeitura, à Polícia Militar, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Ministério Público, mas até agora não houve ação efetiva. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que a instalação de uma guarita provisória está dentro dos limites do lote, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente e Clima (Smac) prometeu enviar a Patrulha Ambiental para verificar possíveis danos. **Linha fina:** Moradores de Copacabana temem por riscos estruturais e ambientais após remoção irregular de vegetação em terreno embargado.

Terreno em área de proteção ambiental em Copacabana é invadido, árvores começam a ser cortadas sexta-feira (18). (Foto: Divulgação)
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Um terreno no Bairro Peixoto, em Copacabana, está sob embargos desde 1989 devido a riscos estruturais para prédios vizinhos. Recentemente, a vegetação do local começou a ser removida sem autorização, gerando preocupação entre os moradores. A ocupação do terreno, localizado na Rua Santa Clara, número 285, foi iniciada por homens que arrombaram o portão e instalaram uma cabine de segurança. Os moradores temem que a obra comprometa a estrutura dos edifícios vizinhos e a vegetação nativa da região.
A Chronos Administradora LTDA é a suposta proprietária do terreno, mas não apresentou documentação oficial à Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Peixoto, a Oásis. Rodrigo Pinto, morador do prédio 281, relata que a empresa demorou dois meses para responder a um pedido de informações e só se manifestou após notificação do Ministério Público. A associação de moradores conseguiu notificar a empresa, mas a reunião agendada para discutir a situação foi adiada, aumentando a apreensão entre os vizinhos.
O terreno, embargado pela Geo-Rio após uma demolição que afetou a rocha subterrânea, representa um risco para os prédios 281 e 287. Licínio Rogério, diretor de meio ambiente da Oásis, alerta que a movimentação no local pode levar a novas interdições. Além do risco estrutural, a área abriga espécies silvestres e vegetação nativa, como mangueiras e jabuticabeiras, que estão sendo derrubadas.
As denúncias sobre a supressão da vegetação foram encaminhadas à prefeitura, à Polícia Militar, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Ministério Público, mas nenhuma ação efetiva foi tomada até o momento. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que o imóvel é de propriedade privada e que a instalação de uma guarita provisória está dentro dos limites do lote. A Secretaria de Meio Ambiente e Clima (Smac) afirmou que enviará a Patrulha Ambiental ao local para verificar possíveis danos ambientais.
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