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16 de jul 2025

Condomínio em Jacarepaguá afunda e se torna local de desova de corpos, alertam moradores

Prédios do Conjunto Residencial Delfin, abandonados desde os anos 80, afundam e se tornam local de desova de corpos, alarmando moradores.

Conjunto Residencial Delfin Imobiliária, em Jacarepaguá: 15 prédios chegaram a ser construídos e estão abandonados (Foto: Márcia Foletto)

Conjunto Residencial Delfin Imobiliária, em Jacarepaguá: 15 prédios chegaram a ser construídos e estão abandonados (Foto: Márcia Foletto)

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Um elefante branco se destaca ao lado de Rio das Pedras: são 15 prédios de dez andares, parte de um megaempreendimento da Delfin Imobiliária, iniciado em 1977 e interrompido na década de 1980. Atualmente, a situação é alarmante: os prédios estão afundando e a área se tornou um local de desova de corpos por milícias, gerando temor entre os moradores.

A história do Conjunto Residencial Delfin Imobiliária remonta aos anos 1980, quando as obras foram paralisadas devido à falta de apoio financeiro. O proprietário, Ronald Levinsohn, alegou que não poderia continuar sem o auxílio do Banco Nacional de Habitação (BNH), que foi extinto em 1986. Em 1991, os 982 apartamentos prontos estavam abandonados, sem habite-se e já apresentando rachaduras. Nesse cenário, cerca de seis mil pessoas ocuparam os prédios, enfrentando a falta de serviços básicos como água e energia elétrica.

Situação Atual

Hoje, os moradores relatam que tanto os prédios quanto as casas adjacentes estão afundando. Um residente afirmou que "a portaria e o primeiro andar dos prédios já estão dentro da terra". O arquiteto Sérgio Magalhães explicou que a construção ocorreu em uma área de turfa, o que inviabiliza a instalação de infraestrutura adequada. Ele comparou a situação à Vila do Pan, onde foi necessário construir uma laje para estabilizar o terreno.

Além do afundamento, a área se tornou um "cemitério clandestino". Em 2023, a Polícia Civil encontrou três corpos no local, que é alvo de investigações pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros. Moradores expressam indignação com a situação, clamando pela demolição dos prédios inacabados, que trazem à tona um sentimento de frustração e impotência.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que o imóvel é de propriedade privada e não possui licença válida. A incerteza sobre o futuro do Conjunto Residencial Delfin Imobiliária persiste, enquanto a comunidade de Rio das Pedras enfrenta os desafios diários de viver em um local marcado por abandono e violência.

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