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17 de jul 2025

Gonet apresenta estratégia para preservar delação de Mauro Cid contra Bolsonaro

Mauro Cid, ex ajudante de Jair Bolsonaro, enfrenta novas complicações em sua delação premiada. O procurador geral da República, Paulo Gonet, pediu sua condenação, levantando dúvidas sobre a validade do acordo, embora tenha reafirmado sua legalidade. Gonet criticou Cid por omissões e por uma "narrativa seletiva", sugerindo que ele pode ter violado restrições ao se comunicar com a defesa de um réu por meio de um perfil no Instagram. Apesar das controvérsias, Gonet garantiu que a colaboração de Cid continua válida, ressaltando que a possível comprovação de vínculos com o perfil não anularia o acordo, que foi considerado regular e espontâneo. A defesa de Bolsonaro argumenta que Cid foi coagido a delatar, questionando a voluntariedade do acordo. A proposta de Gonet gerou críticas entre advogados de outros réus, que temem que isso prejudique a confiança em futuras delações. Se o Supremo Tribunal Federal aceitar o parecer, Cid poderá enfrentar uma pena superior a dois anos, o que o tornaria passível de julgamento pelo Superior Tribunal Militar, podendo resultar em sua expulsão das Forças Armadas. Os benefícios do acordo incluem a limitação da pena a dois anos, devolução de bens apreendidos e proteção à sua família. O prazo para que Cid apresente suas alegações finais ao STF termina no final deste mês, quando tentará convencer o ministro Alexandre de Moraes a manter as cláusulas do acordo. **Linha fina:** Procurador pede condenação de Mauro Cid, mas reafirma validade de delação; defesa contesta pressão e possíveis irregularidades.

Ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral Paulo Gonet em audiência da Primeira Turma do STF sobre a ação penal da trama golpista (Foto: Antonio Augusto/STF)

Ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral Paulo Gonet em audiência da Primeira Turma do STF sobre a ação penal da trama golpista (Foto: Antonio Augusto/STF)

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Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro, enfrenta um novo capítulo em sua colaboração premiada com a Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou sua condenação, levantando questões sobre a validade do acordo, mas reafirmou sua legalidade.

Gonet criticou Cid por omitir informações relevantes e por apresentar uma “narrativa seletiva” em sua delação. Ele pediu que a pena seja a mínima possível, mas incluiu um “antídoto” para garantir que a delação e as provas obtidas não sejam anuladas. O procurador apontou que Cid pode ter utilizado um perfil no Instagram para se comunicar com a defesa de um réu, o que poderia violar restrições impostas pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.

Apesar das suspeitas, Gonet afirmou que a validade do acordo permanece intacta. Ele destacou que a eventual comprovação de vínculos entre Cid e o perfil não invalidaria a colaboração, que foi reconhecida como regular e espontânea. A defesa de Bolsonaro, por sua vez, argumenta que Cid foi pressionado a fazer a delação, o que comprometeria a voluntariedade do acordo.

Implicações Legais

A proposta de Gonet gerou críticas entre advogados de outros réus, que alegam que a mudança nas condições do acordo prejudica a confiança em futuras delações. O advogado Demóstenes Torres, que defende o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, afirmou que a proposta é desleal e pode desencorajar novos colaboradores.

Se o parecer de Gonet for aceito pelo Supremo Tribunal Federal, Cid poderá enfrentar uma pena superior a dois anos, o que o tornaria passível de julgamento pelo Superior Tribunal Militar. Isso poderia resultar em sua expulsão das Forças Armadas, com a perda do posto e da patente.

Os benefícios do acordo de Cid incluem a limitação da pena a dois anos, devolução de bens apreendidos e proteção à sua família. O prazo para que Cid apresente suas alegações finais ao STF termina no final deste mês, quando ele tentará convencer Moraes a manter as cláusulas do acordo.

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