16 de jul 2025
Eduardo critica isolamento de Bolsonaro e pede anistia após reunião com líderes
Eduardo Bolsonaro critica Alckmin e defende anistia a condenados de 8 de janeiro, enquanto pesquisa mostra apoio à união contra tarifa dos EUA.

Deputado Eduardo Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em 2023 (Foto: Cristiano Mariz)
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, nesta quarta-feira, o encontro do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) com líderes do Congresso, afirmando que a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro é essencial. Ele argumentou que "isolar Jair Bolsonaro não muda o cenário" do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Eduardo pediu apoio dos presidentes da Câmara e do Senado para resolver a situação.
Alckmin, por sua vez, afirmou que a Lei da Reciprocidade será utilizada apenas como último recurso, caso as negociações com os Estados Unidos não avancem. O vice-presidente se reuniu com Alcolumbre, o presidente do Senado, e outros parlamentares para discutir a resposta do Brasil ao tarifaço. Após o encontro, os líderes do Congresso destacaram a necessidade de uma ação conjunta contra a "agressão" americana.
A resposta do governo brasileiro tem sido pautada pelo diálogo. Um comitê interministerial foi criado para promover reuniões com empresários do setor privado. A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, revelou que 44% da população acredita que o governo Lula está agindo corretamente no embate contra os EUA, enquanto 29% apoiam Jair Bolsonaro e seus aliados.
A pesquisa também mostrou que 74% dos apoiadores de Bolsonaro defendem uma união entre o governo e a oposição contra a tarifa. No cenário nacional, 84% dos brasileiros consideram essa união o movimento correto para enfrentar a medida econômica americana. O apoio à defesa do Brasil é ainda mais forte entre os petistas, com 93% a favor da colaboração. A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros entre 10 e 14 de julho, com margem de erro de 2 pontos percentuais.
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