15 de jul 2025
Petro sedia cúpula do Grupo de La Haya para ações contra ofensiva em Gaza
Colômbia sediará cúpula do Grupo de La Haya, buscando ações legais contra Israel em meio à crise em Gaza. Participação de 30 países é esperada.

Reunião do Grupo de La Haya, durante sua declaração inaugural em La Haya (Países Baixos), em 31 de janeiro de 2025. (Foto: Reprodução)
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A Colômbia será sede da primeira cúpula ministerial do Grupo de La Haya nos dias 15 e 16 de julho, em Bogotá. O encontro reunirá representantes de países como Bolívia, Cuba, Honduras, Senegal, Sudáfrica, Malásia, Namíbia e a própria Colômbia, com o objetivo de coordenar ações legais e diplomáticas contra Israel, em resposta à crise humanitária em Gaza.
Os membros do grupo, que se formou em janeiro, pretendem pressionar a comunidade internacional a agir contra o que consideram "genocídio" em Gaza, onde mais de 58 mil pessoas já perderam a vida. Entre as ações propostas estão o cumprimento de ordens de prisão do Tribunal Penal Internacional contra o primeiro-ministro israelense, Benjamín Netanyahu, e seu ex-ministro de Defesa, Yoav Gallant. Além disso, o grupo busca impedir o fornecimento de armas a Israel.
O vice-ministro colombiano de Assuntos Multilaterais, Mauricio Jaramillo, destacou a importância da cúpula, afirmando que é hora de "passar do discurso para a ação". Ele também mencionou que a participação de países do Sul Global não é acidental, pois são nações mais sensíveis à questão palestina. A Colômbia, sob a liderança do presidente Gustavo Petro, rompeu relações diplomáticas com Israel em maio, denunciando a situação em Gaza em várias plataformas internacionais.
Apoio Internacional
A cúpula contará com a presença de delegações de cerca de 30 países e representantes da ONU, incluindo a relatora para os Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, que é uma crítica contundente das ações israelenses. Albanese, que já enfrentou sanções dos EUA por suas declarações, enfatiza a necessidade de proteger tanto palestinos quanto israelenses.
A comunidade judaica na Colômbia manifestou sua oposição ao evento, descrevendo-o como um esforço para "destruir a única democracia do Oriente Médio". Apesar disso, o governo colombiano vê a cúpula como uma oportunidade para reafirmar o compromisso com o direito internacional e a autodeterminação do povo palestino.
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