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15 de jul 2025

Criança nascida em favela do Rio aguarda há um ano registro civil no TJRJ

Família luta para registrar recém nascido após decisão judicial, mas cartório impõe novas exigências, comprometendo acesso a serviços essenciais.

pais tentam registrar filho que nasceu em casa (Foto: Márcia Foletto)

pais tentam registrar filho que nasceu em casa (Foto: Márcia Foletto)

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Malik Rawyell Giacomini Izídio, um bebê que nasceu em casa no dia 5 de junho de 2024, ainda não possui registro de nascimento, o que impede sua inclusão em serviços essenciais. A família, que se mudou do Mato Grosso para o Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidades, enfrenta dificuldades devido à burocracia.

Após o nascimento, Malik e sua mãe foram levados ao Hospital Miguel Couto, onde receberam uma declaração de nascido-vivo. Contudo, ao tentarem registrar a criança no cartório, foram informados sobre a necessidade de duas testemunhas que comprovassem a gravidez da mãe. Mesmo após atender a essa exigência, o registro não foi realizado. O pai, Rayuru Reges Sampaio Izídio, de 32 anos, relatou que a situação se arrasta há meses, levando a família a buscar a Justiça.

Em dezembro de 2024, a família entrou com um pedido judicial para garantir o registro de Malik. Em junho de 2025, a Justiça determinou que o registro fosse feito sem custos, mas o cartório se recusou, alegando a necessidade de uma certidão em trânsito em julgado. O advogado da família, Douglas de Souza Barbosa, afirmou que, mesmo com a decisão judicial, o cartório não cumpriu a ordem.

A situação é angustiante para os pais. Sem o registro, Malik não pode ser matriculado em creches, não possui caderneta de vacinas e não recebe auxílio de programas sociais. Rayuru expressou seu temor de perder a guarda do filho devido à falta de documentação. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que o cartório está seguindo a legislação que exige a apresentação de testemunhas para registros de nascimentos domiciliares.

A família, que já enfrentou dificuldades financeiras ao se mudar para o Rio, teme que a falta de registro comprometa ainda mais o futuro de Malik. A espera pela regularização da situação continua, enquanto a burocracia se torna um obstáculo para o reconhecimento do pequeno.

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