14 de jul 2025
Ações em presídios de São Paulo serão registradas com filmagens de dois ângulos
Intervenções policiais em presídios de São Paulo agora devem ser gravadas em vídeo a partir de dois ângulos, conforme nova resolução do governo de Tarcísio de Freitas. Publicada no Diário Oficial, a medida busca aumentar a transparência nas ações durante motins e rebeliões. O secretário da Administração Penitenciária, Marcello Streifinger, destaca que as gravações são essenciais para monitorar a atuação da administração penitenciária. Policiais penais poderão utilizar celulares ou câmeras de vigilância, já que o uso de câmeras corporais foi considerado ineficaz devido à interferência dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). As gravações e relatórios devem ser enviados ao chefe do estabelecimento penal em até 72 horas após a intervenção. Em casos de lesão corporal grave, o material deve ser encaminhado ao juiz corregedor. Para situações sem lesões, as gravações devem ser arquivadas por, no mínimo, 90 dias. Essa resolução surge em um cenário de constantes desafios no sistema prisional paulista, que enfrenta frequentes motins e rebeliões. A iniciativa visa não apenas melhorar a segurança, mas também assegurar a responsabilização dos envolvidos nas ações policiais. **Linha fina:** Novo registro em vídeo de intervenções policiais em presídios de SP promete maior transparência e responsabilização nas ações.

Presídio 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo (Foto: Jardiel Carvalho - 21.nov.18/Folhapress)
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Intervenções policiais em presídios de São Paulo agora devem ser registradas em vídeo a partir de dois ângulos diferentes, conforme resolução publicada pelo governo de Tarcísio de Freitas no Diário Oficial nesta segunda-feira, 14. A medida visa aumentar a transparência nas ações policiais durante motins e rebeliões.
O secretário da Administração Penitenciária, Marcello Streifinger, justifica a decisão afirmando que as imagens são um instrumento eficaz para monitorar as ações da administração penitenciária. Os registros poderão ser feitos por policiais penais utilizando celulares ou câmeras de vigilância, já que o uso de câmeras corporais foi considerado ineficaz devido à obstrução causada pelos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Procedimentos e Prazos
As imagens e relatórios das intervenções devem ser enviados ao chefe do estabelecimento penal em até 72 horas após a ocorrência. Em casos de lesão corporal grave, o material deve ser encaminhado ao juiz corregedor. Para situações sem lesões, as gravações devem ser mantidas arquivadas por, no mínimo, 90 dias.
A nova resolução surge em um contexto de desafios constantes no sistema prisional paulista, que enfrenta frequentes motins e rebeliões. A iniciativa do governo não apenas busca melhorar a segurança, mas também garantir que as ações policiais sejam monitoradas de forma eficaz, promovendo a responsabilização dos envolvidos.


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