15 de jul 2025
Planejamento financeiro é essencial para evitar dívidas após a formatura
Inscrições para o Fies vão até 18 de outubro; especialistas alertam sobre inadimplência e a importância do planejamento financeiro.

Aluno de cursinho em São Paulo resolve exercícios de matemática (Foto: Jardiel Carvalho - 16.abr.25/Folhapress)
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As inscrições para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão abertas até 18 de outubro. O programa, que permite a estudantes de universidades particulares adiar o pagamento das mensalidades até após a formatura, enfrenta um cenário de inadimplência crescente. Especialistas alertam para a importância de um planejamento financeiro adequado.
O Fies oferece a possibilidade de cobrir até 100% dos custos do curso, dependendo da situação socioeconômica do candidato. Contudo, a escolha do curso deve considerar não apenas o interesse acadêmico, mas também a viabilidade financeira da carreira. A educadora financeira Dina Prates enfatiza a necessidade de avaliar a própria realidade financeira antes de optar pelo financiamento.
É essencial que o estudante saiba quanto pode destinar aos estudos. "É importante verificar qual é a capacidade de pagamento do estudante ou da família", afirma Prates. A economista Juliana Inhasz complementa que o financiamento é um compromisso de longo prazo, e a escolha da profissão deve levar em conta as perspectivas de mercado.
Planejamento Financeiro
Dados da CNC indicam que 29,5% das famílias brasileiras estavam inadimplentes em maio de 2024, o maior índice desde outubro de 2023. No Fies, mais de 1,2 milhão de contratos apresentaram inadimplência neste ano. Para evitar dívidas, é crucial que os beneficiários adotem medidas durante a graduação, como estágios ou trabalhos paralelos, que podem ajudar a gerar renda.
Inhasz recomenda que, sempre que possível, os alunos antecipem o pagamento das parcelas. Além disso, é fundamental considerar os custos adicionais da graduação, como transporte, alimentação e materiais.
Alternativas ao Fies
Antes de recorrer ao Fies, especialistas sugerem que os estudantes explorem alternativas mais acessíveis, como o ingresso em universidades públicas ou bolsas de estudo. O Prouni e outras iniciativas privadas podem ser opções viáveis. Somente após analisar essas possibilidades, o financiamento deve ser considerado, com atenção aos custos e condições.
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