15 de jul 2025
Cursos orientam universitários sobre financiamento e prevenção de endividamento
Fies enfrenta inadimplência alarmante com mais de 1,2 milhão de contratos em atraso. Cursos de educação financeira surgem como solução.

Estudantes durante aula em cursinho preparatório para primeira fase do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) (Foto: Rafaela Araújo - 31.out.24/Folhapress)
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O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que permite a estudantes financiar mensalidades sem pagamento durante a graduação, enfrenta um cenário preocupante. Em 2024, mais de 1,2 milhões de contratos estão em atraso, segundo o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A inadimplência é um reflexo da falta de planejamento financeiro entre os alunos.
A educação financeira se torna essencial nesse contexto. A educadora financeira Dina Prates destaca que aprender a organizar o orçamento pessoal é crucial para evitar que dívidas se tornem um problema. "Aprender a lidar com o dinheiro é fundamental para que o estudante tenha uma perspectiva de futuro", afirma Prates.
Cursos de Educação Financeira
A crescente demanda por conhecimento financeiro resultou no aumento de cursos voltados para essa área. Instituições como B3, Fundação Bradesco, Serasa, ABBC e Banco Central oferecem diversas opções para auxiliar estudantes na organização de suas finanças pessoais.
A B3 disponibiliza cursos como "Trilha - Organização Financeira", que ensina a elaborar um planejamento financeiro em apenas uma hora. A Fundação Bradesco oferece um curso mais abrangente, com quatro horas de duração, abordando perfil financeiro e investimentos.
Iniciativas de Inclusão
O Serasa também contribui com o curso "Finanças básicas", que tem como objetivo ajudar os consumidores a tomar decisões financeiras. Além disso, a empresa lançará o programa "Transforme-se", que visa qualificar moradores de comunidades para o mercado de trabalho em programação e TI, com bolsas integrais e auxílio.
A ABBC oferece um curso online dividido em 12 módulos, enquanto o Banco Central disponibiliza "Gestão de Finanças Pessoais", com 20 horas de conteúdo sobre orçamento e investimentos. Essas iniciativas visam não apenas melhorar a educação financeira, mas também promover a inclusão social e profissional.
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