CEO revela três palavras que evitam a toxicidade na liderança empresarial

O CEO da Siemens, Roland Busch, defende que a autonomia dos funcionários é fundamental para uma liderança eficaz. Com uma carreira de mais de três décadas na empresa, Busch, que assumiu a liderança em 2019, acredita que o microgerenciamento sufoca a criatividade e a independência no ambiente de trabalho. Sua abordagem de confiança tem contribuído para que a Siemens registre o melhor início de ano fiscal de sua história.

Busch compartilha que, em sua trajetória, um superior confiou a ele a liderança de uma divisão sem experiência prévia. Esse desafio resultou em um intenso aprendizado e no desenvolvimento de um novo sistema multimídia para a BMW. Para ele, essa estratégia de incentivar os colaboradores a se desafiarem é essencial para o crescimento profissional.

Debate sobre Microgerenciamento

O tema do microgerenciamento gera divisões entre líderes. Enquanto figuras como Mark Cuban e Bill Gates alertam sobre os riscos de uma liderança excessivamente controladora, outros, como Peter Beck, CEO da Rocket Lab, defendem que esse estilo é crucial para evitar falhas. Pesquisas indicam que ambientes de trabalho tóxicos, muitas vezes resultantes do microgerenciamento, são comuns. Um estudo do The Harris Poll revela que mais de dois terços dos funcionários já enfrentaram chefes tóxicos.

A busca por um equilíbrio entre suporte e cobrança de resultados é um desafio para os líderes contemporâneos. Tom Gimbel, especialista em cultura corporativa, destaca que os melhores líderes combinam cuidado e responsabilidade, criando um ambiente propício ao desenvolvimento das habilidades dos colaboradores.

O Impacto da Abordagem de Busch

A experiência de Busch na Siemens exemplifica essa visão. Ao evitar o microgerenciamento e confiar em sua equipe, ele fomenta um ambiente onde os profissionais podem assumir responsabilidades e alcançar novos patamares de sucesso. Essa abordagem parece estar dando frutos, com a Siemens alcançando resultados recordes.

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