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14 de jul 2025

Suspensão em massa na primeira fase das provas para docentes é confirmada

O modelo de oposiciones de educação em Aragón gera crise com reprovação de 83,5%, deixando vagas abertas e aumentando a interinidade.

Oposições de Educação em Aragón 2025. (Foto: Gobierno de Aragón)

Oposições de Educação em Aragón 2025. (Foto: Gobierno de Aragón)

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Oposições de Educação em Aragón enfrentam alta taxa de reprovação em 2025

As oposiciones de educación em Aragón, realizadas em junho de 2025, resultaram em uma alarmante taxa de reprovação de 83,5%. Este cenário gerou críticas severas ao modelo de exame, considerado rígido e inadequado, levando a centenas de vagas não preenchidas e um aumento na interinidade.

A situação não é exclusiva de Aragón. Em outras comunidades, como Murcia e Castilla-La Mancha, as taxas de reprovação também superaram 80%. A média nacional de reprovação ultrapassa 60%, segundo dados da Cadena SER. O sindicato Comisiones Obreras (CCOO) classificou o resultado como uma "autêntica criba", que não apenas não melhora os resultados anteriores, mas também agrava a situação de interinidade, que já atinge 30%.

Consequências diretas nas salas de aula

Com a alta taxa de reprovação, muitas das 300 vagas disponíveis em Aragón, especialmente nas disciplinas de Língua e Literatura, Matemática e Física e Química, permanecerão abertas. Em algumas áreas, como a Formação Profissional, a situação é ainda mais crítica. Por exemplo, apenas um dos 71 candidatos na especialidade de Mantenimiento de Vehículos conseguiu avançar.

A rigidez do modelo de exame, que elimina candidatos na primeira fase, é um ponto de discórdia. O porta-voz da CCOO, Héctor Adsuar, destacou que, com um modelo não eliminatório, o percentual de vagas não preenchidas seria inferior a 1%. Além disso, as condições durante as provas foram consideradas inadequadas, com relatos de calor extremo e penalizações severas por erros considerados triviais.

Falta de transparência e necessidade de reforma

As administrações regionais têm se mostrado relutantes em fornecer dados sobre os resultados. Apenas o governo de Murcia comentou, afirmando que não houve aumento na dificuldade dos exames. As negociações para um novo estatuto docente, que poderia reformar o modelo de exame, estão paralisadas há seis meses.

A insatisfação entre os candidatos é palpável. Muitos, como Virginia, uma professora de inglês, relataram experiências frustrantes, incluindo a invalidação de provas por erros considerados menores. A pressão sobre a educação pública aumenta, com a percepção de que a administração busca deslegitimar a formação dos docentes.

A situação atual exige uma revisão urgente do modelo de oposiciones, que não atende às necessidades dos candidatos nem das instituições de ensino. A CCOO não descarta mobilizações caso a situação permaneça inalterada.

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