Rio de Janeiro registra quarta morte por febre do oropouche em 2023

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou a quarta morte pela febre do oropouche no estado. A vítima, uma mulher de 38 anos de Nilópolis, adoeceu em maio após realizar uma trilha em um parque local e foi hospitalizada. O diagnóstico foi confirmado por análises do Lacen-RJ e da Fiocruz.

Além de Nilópolis, outros três óbitos já haviam sido registrados em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. A SES-RJ informou que os casos ocorreram em regiões distintas e são considerados isolados, sem novos registros de internações ou mortes desde então. Até 4 de junho, o estado contabilizou 1.836 casos confirmados da doença.

Distribuição dos Casos

Os municípios com maior número de registros são Cachoeiras de Macacu (672), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172). Os sintomas da febre do oropouche incluem febre alta, dores no corpo e náuseas, semelhantes aos da dengue, com um período de incubação de quatro a oito dias.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro, destacou a importância de redobrar a atenção, já que o maruim, vetor da doença, é pequeno e frequente em áreas silvestres. As autoridades recomendam o uso de roupas compridas e a instalação de telas em portas e janelas para evitar a exposição ao inseto.

Medidas de Prevenção

Desde a identificação do vírus no estado, a SES-RJ intensificou as ações de vigilância e capacitação das equipes de saúde. A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, enfatizou que o foco está no aprimoramento das rotinas e na assistência aos pacientes. A população é orientada a manter terrenos limpos e a adotar medidas de proteção para evitar novas infecções.