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Saúde

Doenças respiratórias lotam serviços de emergência em Niterói

Aumento de doenças respiratórias em Niterói gera superlotação em hospitais; vacinação contra influenza é crucial para conter a crise.

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O Brasil enfrenta um aumento significativo nas doenças respiratórias, com Niterói se destacando nesse cenário. Dados da Fiocruz indicam uma tendência crescente, especialmente em abril e maio, quando o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) registrou um aumento de 30% nos casos respiratórios em comparação ao primeiro trimestre de 2023. Os principais diagnósticos incluem influenza e o vírus sincicial respiratório.

Na emergência adulta, os casos de gripe por influenza tipo A e B são predominantes, enquanto na pediatria, o vírus sincicial respiratório tem gerado preocupação. Thiago Mattos, gerente médico das emergências do CHN, destaca que, em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 10% a 15% nos casos respiratórios, um fenômeno que normalmente ocorre no início do inverno, mas que este ano se antecipou.

Aumento nos Atendimentos

O Niterói D’Or também observou um crescimento expressivo nos atendimentos. Em abril, os atendimentos por doenças respiratórias saltaram de 1.052 para 1.596, representando um aumento de 51,7%. Em maio, o número disparou para 2.479, um crescimento de 212%. Valter Maluly, diretor do Niterói D’Or, enfatiza a importância da vacinação contra a gripe, que protege especialmente durante a alta circulação do vírus.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que, em maio, foram registrados 5.124 atendimentos nas emergências do Getulinho e do Mário Monteiro. Até o momento, mais de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram aplicadas na cidade. A secretária municipal de Saúde, Ilza Fellows, reforça a importância da vacinação para a proteção da população.

Situação nas Emergências

Moradores da Região Oceânica têm enfrentado dificuldades devido à superlotação nas emergências. O jornalista José Messias relata que ele e sua esposa passaram por longas esperas em hospitais devido a problemas respiratórios. Ele observa que a rede hospitalar está sobrecarregada, com muitos pacientes apresentando sintomas semelhantes.

A situação é corroborada por Ângela Ferreira, que acompanhou sua afilhada ao hospital e também encontrou a emergência lotada. O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado recentemente, aponta que a influenza A continua a crescer em várias regiões do país, especialmente na Região Centro-Sul. A pesquisadora Tatiana Portella recomenda que todos mantenham a caderneta de vacinação em dia e adotem medidas de proteção, como o uso de máscaras em locais fechados.

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