03 de jun 2025
Vereador cassado por laudo falso é substituído por candidato do PT em SP
Rubinho Nunes, vereador de São Paulo, perde o mandato por divulgar laudo falso sobre Guilherme Boulos. Recontagem de votos pode beneficiar Manoel Del Rio. Enquanto isso, Pablo Marçal enfrenta denúncias que podem resultar em inelegibilidade até 2032. A situação impacta a distribuição de cadeiras na Câmara Municipal e a influência do União Brasil.
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A cassação do mandato do vereador Rubinho Nunes (União Brasil) foi confirmada após a divulgação de um laudo falso sobre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A decisão, proferida em 30 de maio pelo juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zarz, resultou na perda do mandato e em oito anos de inelegibilidade para Nunes.
A recontagem de votos pode abrir espaço para Manoel Del Rio, ex-vereador do PT, assumir a vaga deixada por Rubinho. Del Rio, que obteve 30.292 votos nas eleições de 2024, é o primeiro suplente da federação liderada pelo PT. A decisão de cassação impacta a distribuição de cadeiras na Câmara Municipal, reduzindo a bancada do União Brasil de seis para cinco vereadores.
Rubinho Nunes, que possui 426 mil seguidores nas redes sociais, argumenta que o conteúdo falso ficou no ar por apenas 26 minutos e não teve impacto significativo nas eleições. No entanto, a Justiça Eleitoral ainda não se manifestou oficialmente sobre a recontagem de votos, que pode alterar o quociente eleitoral e a distribuição de cadeiras.
Implicações para Pablo Marçal
O caso também traz complicações para Pablo Marçal (PRTB), que enfrenta denúncias de difamação contra Boulos. O Ministério Público Eleitoral o denunciou por publicar um receituário médico forjado, o que pode resultar em inelegibilidade até 2032. Marçal já foi condenado em outras ocasiões, o que agrava sua situação.
A situação do União Brasil levanta questões sobre o futuro da presidência da Câmara, atualmente ocupada por Ricardo Teixeira. Com a diminuição da bancada, o partido pode perder influência, embora mantenha um acordo com o prefeito reeleito, Ricardo Nunes (MDB). A recontagem de votos e as consequências jurídicas para Marçal continuam a ser monitoradas de perto.
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