20 de mai 2025
Militares recebem orientação de advogados em meio a denúncias de golpe
Advogados de militares envolvidos em denúncias golpistas orientam não comparecer ao julgamento no STF para evitar intimidações. Número de acusados pode saltar de 12 para 23.
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Advogados de militares envolvidos em uma denúncia que será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (20) orientaram seus clientes a não comparecerem ao julgamento. A decisão visa evitar interpretações de intimidação aos ministros, especialmente após a visita polêmica de Jair Bolsonaro ao tribunal em março.
A presença de Bolsonaro, que assistiu ao julgamento da denúncia do "núcleo crucial" da trama golpista, foi vista como uma tentativa de constranger os magistrados. Fontes próximas aos acusados afirmam que a estratégia dos advogados é evitar repetir esse erro, já que qualquer ato que possa ser interpretado como provocação pode prejudicar a defesa.
Atualmente, 12 militares já enfrentam denúncias aceitas pelo STF, e o número pode aumentar para 23 se a Primeira Turma decidir receber a nova denúncia contra o chamado núcleo militar da intentona golpista. O julgamento envolve 11 militares da ativa e da reserva, além do policial federal Wladimir Matos Soares, acusados de tramarem ações violentas contra autoridades, incluindo o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que o grupo liderava ações para monitorar e neutralizar autoridades públicas, além de tentar pressionar o Alto Comando do Exército para concretizar o golpe. A expectativa é que a decisão do STF nesta terça-feira tenha um impacto significativo no número de militares processados.
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