07 de jun 2025
Irã critica Trump por racismo e islamofobia em veto a estrangeiros de 12 países
Irã condena proibição de entrada de iranianos nos EUA como racista; Trump a defende como medida de segurança nacional. Tensão entre os países aumenta.
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O Irã manifestou forte desaprovação à nova proibição de entrada de iranianos nos Estados Unidos, imposta pelo presidente Donald Trump. A medida foi classificada como uma expressão de "mentalidade supremacista e racista". Além do Irã, outros 11 países estão incluídos na restrição, como Afeganistão, Mianmar, Chade e Somália. O decreto também impõe limitações a sete nações, entre elas Cuba e Venezuela.
Alireza Hashemi-Raja, do Ministério das Relações Exteriores do Irã, afirmou que a proibição demonstra "profunda hostilidade contra os iranianos e os muçulmanos". Ele destacou que a medida viola princípios do direito internacional e priva milhões de pessoas do direito de viajar com base em nacionalidade ou religião. O governo iraniano não especificou possíveis retaliações, mas indicou que a responsabilidade internacional recairá sobre os EUA.
Trump justificou a proibição como uma questão de segurança nacional, afirmando que os países afetados apresentam "alto risco" para os Estados Unidos. Uma porta-voz da Casa Branca reiterou que a medida visa proteger os americanos de potenciais ameaças. O presidente também mencionou que a proibição anterior, implementada em seu primeiro mandato, foi eficaz em impedir a entrada de ameaças no país.
As relações entre Irã e EUA permanecem tensas, especialmente após a rejeição de uma proposta americana de acordo nuclear pelo líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. A nova proibição de Trump revive um tema polêmico que já havia sido revogado pelo presidente Joe Biden em 2021, que a chamou de "mancha na consciência nacional" dos EUA.
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